Apelo Comunista Libertário contra a cimeira da Nato
internacional |
imperialismo / guerra |
chamada / petição Friday March 27, 2009 06:55 by Organizações comunistas libertários iniciativalutasocial at gmail dot com
Apelamos a manifestar contra a NATO em todo o mundo e a participar numa contra-cimeira, na aldeia alternativa anti-NATO, de 1 a 5 de Abril, para pôr em cheque as políticas belicistas e inperialistas, por meio de manifestações, acções, encontros e debates. [Français] [Castellano] [English] [Ελληνικά] [Italiano] [Deutsch] [العربية] [中文] [Nederlands]
Apelo Comunista Libertário contra a cimeira da Nato
No contexto actual da crise, de esgotamento dos recursos naturais e energéticos, as tensões agravam-se entre as grandes potências, em luta pelo controlo do planeta. Para responder a esta necessidade, os países ocidentais desenvolvem o seu braço armado, a NATO, para realizarem uma política agressiva e imperialista (Afeganistão, Iraque, Geórgia, Ucrânia, etc...). A NATO, que festeja os seus sessenta anos de existência este ano, organizou a sua cimeira anual a 3 e 4 de Abril na fronteira franco-alemã (Estrasburgo e Baden-Baden), sob a fachada da liberdade, da paz e da democracia.
Fundada em 1949 para juntar a América do Norte e a Europa de Oeste face à União Sovética, a Organização do Tratado Atlântico Norte (NATO) teve de procurar uma nova legitimação depois de 1989 e da queda do bloco soviético. Segundo Sarkozy e Merkel, ela deve ter em conta « …além das questões militares, (…) a situação financeira internacional, os abastecimentos energéticos ou as questões de imigração » (1). A NATO tornou-se o instrumento da dominação global do capitalismo ocidental..
Enquanto as tropas da NATO protagonizam uma intervenção imperialista no Afeganistão, em imitação da coligação americana no Iraque, os povos sofrem a dupla opressão de tropas estrangeiras e de governos fantoches, instalados para garantir a pilhagem dos recursos pelas multinacionais ocidentais. Os objectivos da NATO são diametralmente opostos aos interesses dos oprimidos, aos seus direitos democráticos; nestes países dominados, a NATO faz obstáculo à possibilidade de auto-organização para combater as opressões e gerir democraticamente os seus recursos.
Combatemos o domínio das instuições internacionais (NATO, ONU, FMI, G8, G20, OMC...), que são instrumentos do capitalismo para reforçar a exploração das trabalhadoras, dos trabalhadores e dos povos.
Apelamos a manifestar contra a NATO em todo o mundo e a participar numa contra-cimeira, na aldeia alternativa anti-NATO, de 1 a 5 de Abril, para pôr em cheque as políticas belicistas e inperialistas, por meio de manifestações, acções, encontros e debates.
(1) Declaração de Nicolas Sarkozy e de Angela Merkel, a 4 de Fevereiro de 2009
[Aprovado e difundido em Portugal pelo Colectivo Luta Social, a 11 de Março de 2009]
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