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Quem Somos, O que Queremos e o Nosso Caminho a Seguir

category brazil/guyana/suriname/fguiana | local contacts | comunicado de imprensa author Friday January 06, 2006 06:03author by Luis Antonio - Coletivo Comunista Anarquistaauthor email comunista_anarquista at hotmail dot comauthor address Caixa Postal. 284, Cep. 44001 - 970, Feira de Santana - Bahia, Brasilauthor phone 55 75 8808 4597 Report this post to the editors

Nossa Identidade

Organismo anarquista organicista-especifista (plataformista).

O Coletivo Comunista Anarquista (CCA) é um agrupamento político anarquista organicista-especifista, federalista de estrutura horizontal que busca atuar como minoria ativa dentro dos movimentos sociais - sem transformar-los em aparelhos sob o argumento de se ser eficiente, visando sempre imprimir um caráter combativo e revolucionário a estes. Afirma-se fiel aos princípios da: Democracia Direta; Autogestão; Federalismo; Apoio Mutuo; Ação Direta; Solidariedade Revolucionaria; Classismo e Auto-Defesa. Tem por objetivo finalista alcançar uma sociedade com bases no comunismo - anarquista, ou seja; a autogestão socioeconômica e o federalismo político, para tanto entende que o anarquismo tem a obrigação de interferir na realidade, de modo à alterar a vida material das pessoas e não só se limitar ao plano das idéias. Para modificar à realidade da sociedade em que vivemos é preciso estarmos inseridos nas mais diversas lutas populares, no bairro, na fabrica, no campo, na universidade, etc; pois para nós "o anarquismo não se origina de reflexões abstratas nem de um intelectual ou filosofo, mas sim da luta direta de trabalhadores contra o capitalismo, das carências ou necessidades dos trabalhadores, das suas aspirações a liberdade e igualdade, aspirações que se tornam particularmente vivas no melhor período heróico da vida e luta das massas trabalhadoras" (A Plataforma).

Para que possamos entender a importância da idéia de organização para a doutrina política anarquista, é necessário antes compreendermos que o anarquismo originou-se do povo explorado na sua luta por melhores dias, como bem coloca “A Plataforma” mais acima; tem como princípio máximo à liberdade - que não pode existir enquanto não houver igualdade econômica e social -, esta mesma liberdade é por sua vez confundida com a exacerbação do “eu” onde numerosos indivíduos que se afirmam anarquistas a proclamam quando lhe é conveniente para fazer seja lá o que for, a fim de negarem toda a tentativa de organização anarquista para à ação social, Malatesta diz que: “O anarquista sabe que o indivíduo não pode viver fora da sociedade e que ele só existe enquanto indivíduo porque traz consigo a soma total do trabalho de incontáveis gerações passadas e se beneficia, ao longo de sua vida, com a colaboração de seus contemporâneos”, posição também comungada por Bakunin. Muitas foram e são as discussões em nossas fileiras acerca da necessidade de organização: da organização carbonaria de Bakunin, passando por Malatesta e P. Monet no congresso sindicalista em Amsterdã; entre, Makhnó, Malatesta e Archinov sobre “A Plataforma”; por Voline e a organização de “síntese” etc.

Nos identificamos com os conceitos levantados por Bakunin, da necessidade de uma organização de minoria ativa, pela necessidade de organização do “partido” anarquista apresentado por Malatesta e Luigi Fabbri, e pela necessidade de uma organização que reúna em suas fileira o que Bakunin chamou de corpos-francos, estabelecendo uma linha política geral e tática a qual devem estar subordinados todos os seus militantes, uma organização construída de baixo para cima e da circunferência para o centro, é necessário ainda que exista responsabilidade coletiva e o federalismo político, que cremos serem os meios mais eficientes para construirmos a organização/federação anarquista baiana e caminharmos rumo ao comunismo anarquista.

Não pensamos ter a verdade absoluta ou mesmo estamos isentos de falhas, pois crer nisso seria negarmos a nossa condição de seres humanos e anarquistas, por isso mesmo o coletivo comunista Anarquista buscará construir alianças com outros coletivos e organizações anarquistas a fim de somarmos forças para uma ruptura revolucionária desta sociedade rumo ao socialismo com liberdade. Esta é a tarefa que assumimos neste estado, o primeiro a sofrer a opressão dos conquistadores há mais de quinhentos anos.

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