|
Lançamento de "Ideologia e Estratégia", de Felipe Corrêa
brazil/guyana/suriname/fguiana |
movimento anarquista |
news report
Friday January 06, 2012 20:44 by Faísca Publicações Libertárias
Anarquismo, movimentos sociais e poder popular
A Faísca Publicações Libertárias acaba de publicar o livro IDEOLOGIA E ESTRATÉGIA: Anarquismo, movimentos sociais e poder popular, de Felipe Corrêa.
Faísca, 2011, 238 p. A Faísca Publicações Libertárias acaba de publicar o livro IDEOLOGIA E ESTRATÉGIA: Anarquismo, movimentos sociais e poder popular, de Felipe Corrêa.
Conteúdo:
Apresentação
Prefácio Alexandre Samis
IDEOLOGIA E ESTRATÉGIA
Anarquismo e Sindicalismo Revolucionário
Uma resenha crítica do livro de Edilene Toledo, a partir das visões de Michael Schmidt, Lucien van der Walt e Alexandre Samis
A Estratégia de Massas de Neno Vasco
Movimentos Sociais, Burocratização e Poder Popular
Da teoria à prática
Abaixo segue a apresentação do livro com os respectivos links dos textos do livro, já publicados anteriormente no Anarkismo.net.
Os três artigos agora reunidos em livro foram escritos durante o ano de 2010. Ainda que tratem de temas relativamente distintos, pode-se dizer que têm interesses similares. Tentarei, nas próximas linhas, sistematizar seu conteúdo, de maneira a permitir sua melhor compreensão e a demonstrar a intencionalidade que os cruza transversalmente.
Os textos surgem a partir de uma necessidade concreta de reflexão teórica que se deu em meio à militância prática, âmbito em que pude aprender, refletir ou mesmo aprofundar alguns dos temas em questão.
Primeiramente, evidencia-se o tema do anarquismo. Devido à significativa quantidade/qualidade de material publicado sobre o assunto, foi possível uma sistematização que aceita alguns dos pressupostos colocados na literatura, mas ao mesmo tempo rechaça outros. Ao definir o anarquismo como uma ideologia, busquei fundamentar minha argumentação no material produzido pelos grupos e organizações que hoje constituem parte orgânica ou orbitam em torno do Fórum do Anarquismo Organizado (FAO) e pela Federação Anarquista Uruguaia (FAU), organização que contribuiu decisivamente, desde meados dos anos 1990, para o campo teórico do anarquismo especifista brasileiro, que ainda segue em construção.
Nessa concepção ideológica do anarquismo, não se assume a leitura marxista de ideologia, considerando-a simplesmente como “falsa consciência”, mas, conforme expus nos dois primeiros artigos, de conjunto amplo de idéias, valores e aspirações que possuem relação direta com uma determinada prática política.
Foi necessário, a partir dessa noção do anarquismo como ideologia, buscar uma reflexão sobre o que é o anarquismo e localizá-lo no espaço e no tempo. Foi o que tentei realizar em “Anarquismo e Sindicalismo Revolucionário” [http://www.anarkismo.net/article/16164], o primeiro artigo do livro, quando, ao criticar a definição de anarquismo de outros autores, senti-me obrigado a propor minha própria definição. Foi o que realizei a partir de uma reflexão histórica do tema, tentando formalizar os conteúdos apreendidos nos últimos dez anos de leitura. Da mesma maneira, ao criticar as abordagens que não localizavam o anarquismo no espaço e no tempo, tive de pensar, levando em conta a definição assumida, quando e onde surgiu o anarquismo – o que me levou a assumir a posição de que esse é um fenômeno que se inicia na Europa em meados do século XIX.
Ainda nessa reflexão sobre o anarquismo, desenvolvi uma análise por meio de duas categorias que julguei fundamentais para a compreensão do assunto. A primeira, da ideologia, que constituiria o anarquismo em si, sua espinha dorsal, e a segunda, da estratégia, que implicaria os caminhos escolhidos pelo anarquismo ao longo dos anos para atingir seus objetivos revolucionários, socialistas e libertários. Foi a partir dessas duas categorias que tentei conceituar os princípios ideológicos fundamentais que, para mim, definem o anarquismo, e mencionar os principais debates estratégicos que, historicamente, deram-se internamente ao anarquismo.
A partir dessa noção, refuto a tese de que há “anarquismos”. Para mim, o que há é uma ideologia, o anarquismo, que, ao longo da história, adotou e continua a adotar diferentes estratégias – ou “formas históricas”, como vem colocando Alexandre Samis – para melhor avançar rumo aos seus objetivos. Uma dessas estratégias, como coloco no primeiro artigo, foi a do sindicalismo revolucionário – impulsionada pelos anarquistas mundialmente, os quais, na maioria dos casos, detiveram a hegemonia do movimento no
que diz respeito à determinação de seu modus operandi.
O tema do sindicalismo revolucionário, relativamente bem discutido no campo da história, encontra agora uma visão que se pauta no (correto) argumento de que o que houve no Brasil da Primeira República foi sindicalismo revolucionário e não anarcosindicalismo. Abordagem que tem como conseqüência, independente da intencionalidade, o desvínculo entre o anarquismo do sindicalismo revolucionário, atribuindo ao último caráter de ideologia própria. Desvincular o anarquismo do sindicalismo revolucionário no Brasil seria, a meu ver, realizar uma revisão historiográfica sem o menor fundamento nos fatos.
Foi esse o motivo que me incentivou a escrever “Anarquismo e Sindicalismo Revolucionário” – fiz questão de colocar o mesmo título do livro que criticaria –, realizando uma resenha crítica do livro homônimo de Edilene Toledo e produzindo um texto em tom de polêmica. Tomo, para isso, duas referências fundamentais das produções contemporâneas sobre o anarquismo: os livros dos africanos Michael Schmidt e Lucien van der Walt (Black Flame) – referência central no tratamento do anarquismo em geral – e do brasileiro Alexandre Samis (Minha Pátria é o Mundo Inteiro) – referência central para o anarquismo no Brasil.
Foi no processo de crítica dos argumentos do livro em questão que pude utilizar as reflexões de ambos os livros, dos africanos e do brasileiro, para construir uma argumentação construtiva, formulada a partir de suas posições e também de alguma reflexão própria. Era necessário, também, tentar formalizar os principais argumentos da discussão “sindicalismo revolucionário versus anarco-sindicalismo”, de maneira que fosse possível entender o que estava em jogo nas discussões realizadas. Terminei baseando minha distinção nos autores que tomei para o argumento construtivo, e também nas discussões que foram forjadas no anarquismo brasileiro em geral, e no de São Paulo em particular, que, desde os anos 1990, havia acumulado algo neste sentido.
Outra questão relevante era encontrar categorias que pudessem explicar essas diferentes estratégias; a proposta de Schmidt e van der Walt de se falar, em nível mundial, em “anarquismo de massas” e “anarquismo insurrecionalista”, pareceu-me adequada; no Brasil, com a pouca expressão do insurrecionalismo, creio que as categorias utilizadas por Samis, de “organizacionistas” e “antiorganizacionistas”, apesar de próximas das outras, adaptam-se melhor ao contexto do que foi o anarquismo no Brasil da Primeira República.
A escolha dos livros nos quais me baseei para os argumentos construtivos não foi acidental. Senti a necessidade de fugir do eurocentrismo que vem marcando muito das “histórias do anarquismo” que se tem publicado e, para isso, a utilização do livro dos africanos torna-se central por construir hipóteses para a interpretação do anarquismo em nível mundial, considerando mais de um século de teorias e práticas em todo o globo. A utilização da obra de Samis para o tratamento do Brasil também foi proposital, visando fugir da historiografia clássica sobre o tema, que incide em vários problemas metodológicos e muitas vezes distorcem suas posições teóricas por razão da adoção de um ou outro ponto de vista ideológico.
“A Estratégia de Massas de Neno Vasco” [http://www.anarkismo.net/article/18792], o segundo artigo, tem exatamente a intenção de dar suporte ao argumento do primeiro, demonstrando, fundamentado em material teórico produzido pelo autor, as noções do anarquismo como ideologia e do sindicalismo revolucionário como estratégia. Ainda que Neno Vasco não tenha dado tanta ênfase em seu tempo à construção de uma organização política especificamente anarquista, suas posições estão em completo acordo com muito daquilo que defendo como proposta de anarquismo e como estratégia a ser adotada. Ele defendia um anarquismo classista, que funcionasse como fermento e motor das lutas populares – o que caracteriza sua estratégia como sendo uma “estratégia de massas” –, e que deveria impulsionar o movimento sindical a partir de uma concepção programática, envolvendo a ação direta, a independência de classe e a neutralidade sindical, fortalecendo as lutas de curto prazo na medida em que elas pudessem contribuir com uma estratégia revolucionária, de ruptura, no longo prazo.
Estratégia esta que possui similaridades com a proposta dos anarquistas que atuavam na Associação Internacional dos Trabalhadores (AIT) e que inspirou a primeira onda do sindicalismo de intenção revolucionária, pré-CGT francesa, nas décadas de 1870 e 1880, assim como o sindicalismo revolucionário propriamente dito, tanto da CGT como de diversas outras localidades do mundo – incluindo o Brasil. É possível dizer, ainda, que essa estratégia possui muito em comum com a proposta de poder popular que os anarquistas especifistas vêm utilizando como base de sua estratégia e que tentei abordar em “Movimentos Sociais, Burocratização e Poder Popular” [http://www.anarkismo.net/article/18158], o terceiro artigo.
Os dois primeiros artigos apóiam-se, fundamentalmente, em literatura teórica anarquista que poderíamos chamar de clássica: Bakunin e Malatesta, no primeiro, além das referências já citadas; Neno Vasco, no segundo – independente de não ter adquirido uma envergadura internacional como os dois primeiros, pode ser também considerado um clássico. O terceiro artigo, ainda que fuja um pouco à regra no que diz respeito às referências teóricas clássicas, possui uma conexão direta com a discussão dos outros artigos, não pelos aspectos ideológicos, mas no que diz respeito à discussão de estratégia.
Buscando referências contemporâneas de teóricos dos movimentos sociais, esse artigo busca, a partir de uma constatação da burocratização dos movimentos sociais – o principal fenômeno que impede a construção de poder popular nos setores populares já organizados –, as causas dessa burocratização e propõe um programa antiburocrático a ser aplicado nos movimentos burocratizados. Levando em conta que, nesse artigo, trabalhei com uma concepção ampla de movimento social – que inclui também o sindicalismo –, creio que o programa proposto pode, em linhas gerais, subsidiar distintas discussões daqueles que estão envolvidos os diversos campos das lutas populares.
Desse programa antiburocrático, que não deixa de ter muita similaridade com o programa que era proposto pelos anarquistas para o sindicalismo revolucionário, surge a discussão sobre o poder popular. Ainda que o tema deva ser aprofundado – e eu mesmo tenho me dedicado atualmente neste sentido –, o debate sobre o poder popular, nessa concepção libertária, nada mais é do que pensar estrategicamente. Ou seja, refletir sobre os objetivos estratégicos, as linhas estratégicas e táticas para intervir na realidade, assim como adotar um método de análise que dê conta de uma interpretação dessa realidade e que potencialize o atuar. Foi buscando aportes nesse sentido que desenvolvi 20 teses sobre o poder popular, praticamente resumindo documentos e artigos contemporâneos que, desde o campo libertário, abordam a temática.
Em suma, posso dizer que os três artigos articulam-se em torno desses dois eixos: ideologia por um lado, e estratégia por outro. No que diz respeito à ideologia, objetivam pensar o anarquismo de maneira séria e honesta teoricamente, evidenciando teorias clássicas, trazendo discussões contemporâneas e refletindo criticamente sobre o material analisado. Buscam apresentar ao público em geral, e também àqueles com afinidades ideológicas, um anarquismo que seja digno de respeito no campo da esquerda e do socialismo; um anarquismo que possa retomar sua intensa e honrosa história de lutas que tiveram grande influência nos mais distintos movimentos populares em todo o mundo. Conceber um anarquismo que possa ter relevância política e, incidindo sobre a realidade, impulsioná-la no sentido desejado, mudando a correlação de forças que hoje se dá na sociedade e, passo por passo, entre conquistas de curto prazo, ter como chegar aos objetivos revolucionários e socialistas de mais longo prazo. No que diz respeito à estratégia, proporcionar aos libertários – anarquistas ou não, organizados politicamente ou não – plataformas possíveis para intervenção nos distintos campos da luta de classes. Ou seja, elementos programáticos que possam potencializar hoje a construção da sociedade que queremos amanhã.
Ideologia e Estratégia é, portanto, um livro saído do calor das lutas, buscando, em um movimento que se poderia chamar dialético, formalizar teoricamente uma série de conhecimentos que foram apreendidos tanto em teoria quanto em prática, de maneira que essa teoria agora produzida possa, em um futuro breve, retornar como contribuição, ainda que singela, às lutas e movimentos de nosso povo. Essa é, real e honestamente, a minha intenção e espero, com a devida humildade, poder submetê-la agora à apreciação crítica dos leitores.
Felipe Corrêa
Maio de 2011
This page can be viewed in English Italiano Deutsch |
Brazil/Guyana/Suriname/FGuiana | Movimento anarquista | News Report | pt Tue 19 Mar, 21:20
Organizações que Compõem a CAB 21:16 Sat 02 Jun by Coordenação Anarquista Brasileira (CAB) 0 comments
Algumas informações sobre as organizações que compõem a Coordenação Anarquista Brasileira. [English] [Ελληνικά]
Okupação Cine São José - Campina Grande, Paraíba, Brazil. 10:43 Wed 25 Apr by Domingos Lacerda de Moura 0 comments
Desde o dia 11 de Maio de 2010 o Cine São José está ocupado por estudantes e ativistas culturais sensibilizados com o descaso que tomava conta do velho prédio situado nas imediações do centro da cidade de Campina Grande PB.
Relato do Encontro de Formação do Fórum do Anarquismo Organizado - Regional Sul 01:18 Thu 22 Mar by Fórum do Anarquismo Organizado 0 comments
Nos dias 17 e 18 de março de 2012 aconteceu em Florianópolis/SC um encontro de formação da região sul do Fórum do Anarquismo Organizado (FAO) [English]
Formação do Núcleo Joinville 19:47 Wed 29 Feb by Coletivo Anarquista Bandeira Negra 0 comments
No dia 11 de Fevereiro de 2012, militantes da Organização Dias de Luta, de Joinville/SC, reuniram-se com membros do Coletivo Anarquista Bandeira Negra (CABN), de Florianópolis, com o objetivo de aproximar as duas organizações. Decidimos então que a Organização Dias de Luta deixa de existir e as duas organizações a partir de então reúnem-se no Coletivo Anarquista Bandeira Negra, que passa a possuir dois Núcleos: Joinville e Florianópolis. [English]
I Seminário de Formação do Fórum do Anarquismo Organizado – Região Sudeste 06:26 Tue 24 Jan by Fórum do Anarquismo Organizado (FAO) 1 comments
Declaração do I Seminário de Formação do Fórum do Anarquismo Organizado – Região Sudeste, realizado no Rio de Janeiro, em 21 e 22 de janeiro de 2012. [English] [Nederlands]
Primeiro Curso de Formação Política do Fórum do Anarquismo Organizado – Região Sul 20:54 Tue 26 Jul by Fórum do Anarquismo Organizado (FAO) 1 comments
Reuniram-se em Curitiba, entre 23 e 24 de julho de 2011 algumas organizações especifistas do anarquismo brasileiro e também individualidades com afinidades com essa proposta para uma formação do Fórum do Anarquismo Organizado (FAO), conduzida pela Federação Anarquista Gaúcha (FAG) e organizada pelo Coletivo Anarquista Luta de Classes (CALC), de Curitiba. Além da FAG e do CALC, estiveram presentes as seguintes organizações: Federação Anarquista do Rio de Janeiro (FARJ), Organização Anarquista Socialismo Libertário (OASL), de São Paulo, Organização Dias de Luta, de Joinville, além de individualidades de Florianópolis e de outras regiões do sul/sudeste do Brasil com afinidade com a proposta do anarquismo especifista.
Publicação de "Problemas e Possibilidades do Anarquismo" 02:23 Tue 28 Jun by Faísca Publicações Libertárias 0 comments
Nova publicação da Faísca Publicações Libertárias.
OASL – Mudança de Nome e Ingresso no FAO 03:22 Tue 03 May by Organização Anarquista Socialismo Libertário (OASL) 0 comments
Mudança de nome e ingresso no FAO.
[English]
Saiu o periódico Socialismo Libertário 23 19:17 Mon 14 Jun by Federação Anarquista Gaúcha 0 comments
Saiu o periódico Socialismo Libertário 23. Endereço para assinatura: socialismolibertario_rs@riseup.net
II Pró-FASP - Nota, documentos e fotos 22:04 Thu 23 Jul by Pró-FASP 6 comments
Nota final do II Pró-FASP, documentos distribuídos ou lidos no II Encontro Pró-FASP: "Questões de Saída", "Teoria: O Especifismo Como Forma de Organização Anarquista" e a "Saudação Inicial". Há algumas fotos também.
[English]
more >>
Manifesto Comunista Libertário Jan 18 by Georges Fontenis 0 comments
COMUNISMO LIBERTÁRIO: UMA DOUTRINA SOCIAL
A QUESTÃO DO PROGRAMA
RELAÇÕES ENTRE AS MASSAS E A VANGUARDA REVOLUCIONÁRIA
I – Necessidade da vanguarda
II – Natureza do papel da vanguarda revolucionária
III – De que forma pode ser exercido esse papel de vanguarda revolucionária?
PRINCÍPIOS INTERNOS DA ORGANIZAÇÃO REVOLUCIONÁRIA OU PARTIDO
I – Unidade ideológica
II – Unidade tática, método coletivo de ação
III – Ação coletiva e disciplina
IV – Federalismo ou democracia interna
O PROGRAMA COMUNISTA LIBERTÁRIO
I – Aspectos da dominação burguesa: o capitalismo e o Estado
O capitalismo
O que é o capitalismo?
O Estado
II – As características do comunismo libertário
Comunismo: da fase inferior à fase superior ou comunismo perfeito
Comunismo libertário
Comunismo libertário e humanismo
III – O fato revolucionário: a questão do poder e do Estado
O que é a revolução?
O período de transição
A ditadura do proletariado
O poder operário direto
A defesa da revolução
Poder revolucionário e liberdade
O papel da organização anarquista específica e o papel das massas
IV - A moral comunista libertária
Nós combatemos as morais
Nós temos uma moral?
Nossa moral
Comunicado Sobre Nossa Saída da CAB Dec 16 by OASL, FARJ, RUSGA LIBERTÁRIA E COMPA 3 comments
Comunicamos que, depois de um longo processo de discussão – que envolveu toda a Coordenação Anarquista Brasileira (CAB) e a Coordenação Anarquista Latino-Americana (CALA) –, a Organização Anarquista Socialismo Libertário (OASL, de São Paulo), a Federação Anarquista do Rio de Janeiro (FARJ), a Rusga Libertária (RL, de Mato Grosso) e o Coletivo Mineiro Popular Anarquista (COMPA, de Minas Gerais) tomaram a decisão de sair da CAB.
Desmintiendo al "Anarco-Capitalismo" May 27 by Organização Anarquista Socialismo Libertário 1 comments
Algunas décadas atrás no habría ninguna duda a cerca de la afirmación de que el anarquismo es una ideología socialista y de izquierda y que el término “libertario” (y sus variaciones) pertenecen a esa tradición política. Infelizmente, de unos tiempos hacia acá en Brasil, se viene popularizando el absurdo llamado “anarco-capitalismo” como reivindicación de ese término por grupos de derecha. Toda vez que algún post nuestro se viraliza por internet, recibimos innumerables comentarios de jóvenes creyendo que es la mayor incongruencia hablar de anarquismo como parte del socialismo, y de socialismo libertario, etc.
Le regroupement de tendance Jun 06 by Felipe Corrêa 0 comments
La tendance est une organisation que nous pourrions appeler de politico-sociale, en d'autres termes, c'est une organisation qui regroupe des secteurs populaires qui possèdent une affinité en relations aux questions méthodologiques et programmatiques, mais qui ne possèdent pas nécessairement des affinités en relation à une certaine idéologie (marxisme, anarchisme, autonomisme, etc.). La tendance, donc, n'est pas une organisation politique (parti) ni, non plus, une organisation de masses (mouvement populaire) ; elle existe à un niveau que nous pourrions appeler d'intermédiaire, entre le politique et le social. La tendance réunit des militant.e.s qui agissent dans un ou plusieurs mouvements populaires et dans les secteurs désorganisés de la population avec pour objectif de promouvoir à l'intérieur des mouvements dans lesquels ils/elles sont actifs/ves une méthodologie de travail et un programme déterminé, en plus d'organiser ces mouvements dans les secteurs les plus divers du peuple qui pour l'instant sont désorganisés. En plus de cela, la tendance offre un espace d'interaction entre les diver.e.s militant.e.s qui partagent des visions proches et sert a augmenter la force sociale de son incidence dans le camps populaire, augmentant son pouvoir d'influence dans ce camps et empêchant que d'autres personnes ou regroupements, qui possèdent des conceptions contraires, puissent faire prévaloir leurs visions et user d'autres militant.e.s pour atteindre leurs objectifs propres. La tendance donne de la cohérence opérationnelle aux militant.e.s qui agissent avec des objectifs clairs et bien définis et constitue la « face » du militantisme quotidien dans le travail social. Contrairement a aspirer à être l'avant-garde des mouvements, elle a la fonction de ferment et de moteur ; elle doit stimuler les mouvements populaires, garantir qu'ils possèdent la capacité de promouvoir leurs propres luttes, tantôt revendicatives (court terme), comme transformatives (long terme). Les militant.e.s de la tendance font partie intégrante du peuple et promeuvent le protagonisme populaire, en d'autres termes, ils et elles ont pour objectif de créer un peuple fort.
Revista Socialismo Libertário 3 Mar 16 by Coordenação Anarquista Brasileira (CAB) 0 comments
Terceiro número da revista Socialismo Libertário, publicada pela Coordenação Anarquista Brasileira (CAB). Veja aqui link para baixar a revista e para os artigos!
more >>
Comunicado da CAB às organizações amigas e parcerias de luta Feb 01 Coordenação Anarquista Brasileira 0 comments
Comunicado sobre a saída de organizações da CAB e a manutenção do projeto de organização nacional do anarquismo especifista no Brasil.
Comunicado da CAB sobre a saída d'organizações Jan 22 CAB 0 comments
a CAB informa
Mensagem ao Congresso Fundacional da Coordenação Anarquista Brasileira Jun 01 FAG 0 comments
O anarquismo organizado no Brasil viverá nos dias de junho, no Rio de Janeiro, seu maior acontecimento histórico contemporâneo. O Congresso Anarquista que reunirá grupos de cerca de 10 estados do país em debates, acordos e resoluções para atuar em princípios e táticas comuns sobre a realidade brasileira tem um significado muito especial. Nossa convicção, em mais de 10 anos de processo, diz que o anarquismo militante tem irrenunciáveis aportes para as lutas por uma mudança social anticapitalista. [Français] [Ελληνικά]
10 anos do Fórum do Anarquismo Organizado. May 10 FAO 0 comments
No início de 2002 recomeçava de forma mais lúcida um processo de articulação nacional para o anarquismo organizado e com inserção social no Brasil. Há dez anos foi criado o Fórum do Anarquismo Organizado (FAO), com o objetivo de articular grupos regionais e também lutar pela construção de uma organização anarquista brasileira dotada de projeto político comum. De lá pra cá, conseguimos fazer avançar esse processo com a consolidação de organizações especificamente anarquistas em alguns estados.
Carta de saudação pelos 10 anos de história e luta do CAZP Apr 19 ORL 0 comments
Nos próximos dias 13 e 14 de abril o Coletivo Anarquista Zumbi dos Palmares (CAZP) comemora dez anos de história! Para nós da Organização Resistência Libertária (ORL) isso é motivo de muita alegria e comemoração. É um momento de afirmação da memória de luta construída por uma organização irmã, que compartilha conosco uma militância libertária há alguns anos, mantendo relações de solidariedade e troca de experiências militantes.
more >>
|