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Comunicado sobre o Abril Vermelho

category brazil/guyana/suriname/fguiana | community struggles | comunicado de imprensa author Thursday April 19, 2012 04:00author by Federação Anarquista Gaúcha - FAG Segnalare questo messaggio alla redazione

17 de abril de 1996. Massacre de Eldorado dos Carajás. A repressão da policia do Pará a uma marcha de trabalhadores sem-terra deixa 19 mortos e 67 feridos.
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Em mais uma jornada de luta dos Trabalhadores Sem Terra queremos marcar nossa militância e nossa solidariedade libertária. Não esquecemos e nem perdoamos os crimes do Estado e do latifúndio contra os pobres do campo. Eldorado dos Carajás cumpre 16 anos na vala comum da impunidade. Segundo estudos de conflitos no campo, cerca de 1700 trabalhadores rurais foram assassinados desde 1985 no nosso país e os seus mandantes e executores andam por aí. A melhor homenagem que se faz pra quem morreu lutando é seguir lutando, nas condições concretas que põe o nosso presente, pelas causas que moveram os mártires de Carajás.

Cada vez mais o agronegócio faz o peso na balança da política econômica do governo Dilma, produzindo commodities pro mercado externo, rasgando fronteiras agrícolas pra sua monocultura tóxica, dominando e explorando os bens naturais e violando o direito dos povos de autodeterminação no seu próprio território. O agronegócio é o abraço feroz do latifúndio e das oligarquias rurais com o capital financeiro e os grupos transnacionais e mais as receitas públicas do Estado. Os povos indígenas, os Pataxós nesse momento como maior exemplo rebelde, desatam conflitos extremos ao largo do estado da Bahia. Por todo Brasil as ocupações de terra, de prédios do governo, bloqueios de estrada, acampamentos de protesto dos Sem Terra se chocam com essa realidade. A reforma agrária está fora das políticas do governo Dilma, o Incra vive dias de tapera e funciona burocraticamente com recursos cortados como fiscal das misérias dos assentamentos. O MDA é um espantalho. Enquanto 0,22% dos recursos do país são investidos na reforma agrária a banca financeira morde 48% com os juros da dívida que o governo paga.

O combate a pobreza e a miséria não se faz se não ataca as estruturas da concentração do poder e da riqueza. E essas estruturas são violentas quando se trata de defender o seu quinhão. A força social de um movimento está diretamente relacionada com a capacidade das suas bases de não entregar suas lutas para as negociações burocráticas e os seus gestores. Só a ação direta popular pode conquistar uma mudança radical que quebre a dominação do agronegócio em favor da terra e das ferramentas de produção para os trabalhadores.

Contra o governismo e a burocracia!
Com a rebeldia dos Pataxós e a ação dos Sem Terra!
Construir um Povo Forte pra mudar a sociedade!

Federação Anarquista Gaúcha

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