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Breve Análise Sobre os Últimos Acontecimentos e as Mobilizações Sociais no Brasil

category brazil/guyana/suriname/fguiana | community struggles | opinião / análise author Monday July 01, 2013 01:28author by Federação Anarquista do Rio de Janeiro (FARJ) - Integrante da Coordenação Anarquista Brasileira (CAB) Report this post to the editors

E Propostas Socialistas Libertárias para a Luta

As manifestações que sacudiram o país contra o aumento das passagens trouxeram novamente a ação direta das ruas como um paradigma de luta. Evidenciaram também os limites do governismo, do neo-desenvolvimentismo em atender os anseios da juventude, de setores precarizados da classe trabalhadora e de outros grupos sociais explorados. Os protestos generalizados animaram novamente entidades, organizações políticas, movimentos sociais e trabalhadores/as que conseguiram uma vitória significativa, ao baixar o preço da passagem em várias cidades. Ainda que a vitória seja parcial e seus frutos tenham sido manipulados pelos governos (na maioria das cidades, as prefeituras subsidiarão os empresários), os protestos de rua, as ocupações de avenidas e paralisações de estradas figuraram novamente como instrumentos de luta massivos. [Castellano] [Italiano]
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Breve análise sobre os últimos acontecimentos e as mobilizações sociais no Brasil e propostas socialistas libertárias para a luta

Federação Anarquista do Rio de Janeiro (FARJ)

Um rápido contexto

As manifestações que sacudiram o país contra o aumento das passagens trouxeram novamente a ação direta das ruas como um paradigma de luta. Evidenciaram também os limites do governismo, do neo-desenvolvimentismo em atender os anseios da juventude, de setores precarizados da classe trabalhadora e de outros grupos sociais explorados. Os protestos generalizados animaram novamente entidades, organizações políticas, movimentos sociais e trabalhadores/as que conseguiram uma vitória significativa, ao baixar o preço da passagem em várias cidades. Ainda que a vitória seja parcial e seus frutos tenham sido manipulados pelos governos (na maioria das cidades, as prefeituras subsidiarão os empresários), os protestos de rua, as ocupações de avenidas e paralisações de estradas figuraram novamente como instrumentos de luta massivos.

A crescente cooptação da pauta pela direita

Ao mesmo tempo em que as manifestações traziam fórmulas de luta históricas e combativas da classe trabalhadora, a direita começou a se infiltrar nos atos. Primeiro com a mídia burguesa pautando demandas genéricas e bandeiras defendidas pelos setores conservadores (Contra a corrupção, etc.) para se apropriar das demandas. Segundo, na tentativa de “caricaturar” (“vândalos”, “baderneiros”) e criar bodes expiatórios no interior dos protestos para dividir a esquerda, já bastante fragmentada. A direita representa e sintetiza interesses de uma classe social dominante (burguesia industrial, agronegócio, etc.) e que um movimento de massas, seja ele qual for, vai sofrer interferências políticas desses setores na medida em que se capilariza ou contraria seus interesses. Reafirmamos que o crescimento da pauta conservadora no rumo das manifestações deve ser explicada, principalmente, pela estrutura de classes da atual sociedade brasileira e o jogo de forças presentes no país.

A direita e o antipartidarismo

No meio dos atos, setores de direita e também de ultra-direita, esses últimos ainda que minoritários, começaram a se infiltrar nas manifestações e surfar na onda ufanista defendida pela mídia monopolista (Rede Globo, etc.) agredindo companheiros de luta e causando confusão em nossas fileiras. Setores reacionários compostos por partidos institucionais legalizados (PSDB, DEM, PP), agrupamentos nacionalistas autoritários (Frente Integralista Brasileira, Pátria Minha, MV-BRASIL) e gangues (skinheads nacionalistas, carecas do Brasil). O ataque violento e fascista aos movimentos sociais, partidos políticos e entidades sindicais minimizava a força da esquerda classista nos atos, enquanto canalizava a insatisfação popular para ideologias reacionárias. Cabe sublinhar que rejeitamos totalmente quaisquer atitudes fascistóides nas manifestações de rua! Rejeitamos o fascismo dos ultras e repudiamos as agressões aos militantes de esquerda, partidos políticos e movimentos populares! Prestamos nossa solidariedade a todo/a companheiro/a agredido/a!

Se nem todo manifestante que carrega uma bandeira do Brasil para um ato é de direita ou ufanista, está claro que os reacionários estão disputando as pautas populares e os setores da juventude que participam dos atos. É uma disputa ideológica. Não podemos, no entanto, supervalorizar sua presença, cuja força e tamanho se mostrarão decisivos no rumo das próximas mobilizações. Isso desviaria o foco da ação, que deve ser o de ter uma linha política clara protagonizada pelos movimentos sociais e entidades de classe, com demandas e reivindicações efetivamente classistas para “virar a mesa do jogo”.

As responsabilidades esquecidas da esquerda

A autocrítica pode ser uma ferramenta para um diagnóstico mais preciso de parte deste movimento, já que este, com suas fraquezas e forças expôs também os limites de algumas das práticas históricas da esquerda que se viram questionadas. Limites como a prioridade da esquerda institucional em disputar aparatos sindicais e estudantis em detrimento do fortalecimento das bases. Limites de uma prática aparelhista e instrumental com os movimentos sociais (que só servem na maior parte dos casos para endossar a voz do partido). O movimento expôs também a falta de inserção social de grande parte da esquerda com os desempregados/as, na favela, na juventude pobre e precarizada (que poderiam ser fundamentais no processo de aprofundamento das demandas populares). Expôs políticas equivocadas que centram esforços na conquista do aparato estatal, nas eleições burguesas ou no fortalecimento de mandatos parlamentares “combativos” por alguns setores, estes, marcados pelo personalismo e o legalismo burguês no rito do voto. Expôs os limites da defesa da polícia “cidadã” (quando até a ONU recomendou a extinção da Polícia Militar no Brasil) e do apoio de certas legendas políticas num passado recente às greves dessas corporações, enquanto, ao contrário do idealismo desta postura, a PM mostrava sua “consciência de classe” massacrando os manifestantes nas ruas (e o faz de modo muito mais violento e corriqueiro nas favelas, diga-se de passagem com balas de “verdade”).

Ainda que não sejam determinantes para explicar o ascenso da direita, que hoje surfa na onda dos protestos populares, essas práticas hegemônicas no interior da esquerda durante décadas (e não o minoritário setor libertário com sua defesa da autonomia e independência do campo popular), contribuíram com a parte que lhe cabe no “apoliticismo” e antipartidarismo que hoje emerge como um verdadeiro efeito colateral aproveitado pela direita reacionária.

O anarquismo combativo e a luta das passagens: unidade contra a direita e poder popular contra o governismo

O antídoto a esta situação só pode ser a organização popular de base e a os instrumentos de luta nos bairros, nas periferias, nos territórios de resistência e lutas camponesas, nos espaços estudantis e sindicais, que correspondam e canalizem os anseios dessa juventude que hoje vai às ruas. Precisamos resgatar a credibilidade de um projeto revolucionário neste cenário, e nós, anarquistas, entre outros militantes, temos um papel fundamental, enquanto a ala libertária do socialismo. Primeiramente, devemos ter claro que derrotar a direita é um trabalho que só pode ser realizado numa aliança de classe. Mas o governismo não pode usar o ascenso da direita reacionária para se eximir de suas responsabilidades. Pois as pautas da direita e do capital estão sendo contempladas nas políticas do PT.

Por isso, o trabalho é de fortalecer a resistência popular. Esta baseia-se em pautas concretas que visam à melhoria das condições de vida das classes populares. Ao construir poder popular a partir das bases, lutamos por estas melhorias sem nos focar em questões eleitoreiras. O poder popular é construído a longo prazo e não são as eleições que definem seu ritmo. A cooptação de movimentos sociais os torna dependentes do governo eleito e é essa situação que os leva a defender o “mau menor”. Em vez de voltar atrás e recuar das ruas vemos neste momento histórico a possibilidade de avançar, ou onde necessário, resgatar autonomia e fortalecer e ampliar as bases dos movimentos sociais para dar um salto qualitativo.

Os reacionários precisam ser derrotados e a unidade da esquerda é fundamental neste momento, mas deve ter critérios classistas para não se converter num recuo. O movimento também caminha para o conservadorismo quando aceita em seu interior grupos sociais ligados estritamente aos interesses burguesia, que tem como função, reprimir o povo. Da mesma forma, a ação direta e popular das ruas precisa estar lastreada por um trabalho de base nos locais de trabalho, moradia e estudo. Um trabalho que dê protagonismo aos movimentos populares e insira aqueles que hoje vão para as ruas em espaços de organização das classes exploradas e oprimidas!

Neste sentido, nós da FARJ há quase dez anos e, em maior grau, a Coordenação Anarquista Brasileira (composta de 9 organizações em diversos estados do Brasil), modestamente continuamos a construir uma alternativa de luta juntos com outros/as companheiros/as, movimentos populares no campo e na cidade. Indo às ruas e organizando o trabalho de base sempre com a certeza do desafio que temos pela frente. Trabalhar para derrotar direita nos bairros, no campo, nos sindicatos e nas ruas! Imprimir ao governismo as demandas populares reprimidas pelos limites da democracia burguesa!

Pela tarifa zero no transporte! Transporte 100% público sem subsídios aos empresários!
Contra as remoções de comunidades e ocupações!
Pelo fim da polícia militar!
Por uma reforma agrária com controle da terra por quem nela trabalha!

Vencer com a força popular classista!
Construir o poder popular!
O anarquismo combativo e o poder popular construindo um caminho!

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Fri 19 Apr, 08:21

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22 de janeiro de 2016, Bruno Lima Rocha

O debate comunicacional é um problema permanente e passa por um período crítico na América Latina. Crítico porque de forma correta os donos de meios são caracterizados como bastião ideológico tanto da direita como dos capitais transnacionais. Para comprovar a tese, basta observar o papel da SIP (Sociedade Interamericana de Impresa), do GDA (Grupo Diários América) e ver a atuação dos maiores conglomerados de comunicação social e entretenimento midiático em cada um de nossos países.

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17 de janeiro de 2016, Bruno Lima Rocha

Na metade de janeiro de 2016 tive uma conversa através de rede social – no privado – com um amigo de longa data, morador do estado de São Paulo, e profundo conhecedor da política local. Este conhecimento inclui importantes municípios como Santos, Campinas, Guarulhos, a região do ABCD, assim como do poder municipal em São Paulo capital, e óbvio, o Palácio dos Bandeirantes. Além de acadêmico, este militante com muita experiência notou o avanço da repressão policial contra as marchas organizadas pelo Movimento Passe Livre (MPL) e entidades aliadas. As palavras a seguir são de fonte segura, e podem ser lidas como uma suposição – já que não tenho a prova material – ou como uma hipótese bastante provável, que é como eu as encaro. Eis a fala deste amigo:

imageO Brasil em transe reacionário: a luta das mulheres e os neoconservadores Nov 10 by BrunoL 0 comments

09 de novembro de 2015, Bruno Lima Rocha

Introdução

Neste texto, uma mescla de análise de conjuntura da crise política envolvendo o presidente da Câmara Eduardo Cunha (PDMB-RJ) e trazendo o tema da luta das mulheres como a massificada mobilização permanente das políticas de reconhecimento, trago uma proposta de análise relacional. Começo relatando de forma sintética aspectos da reação midiático-simbólica ao conteúdo do exame do ENEM de 2015 e culmino observando as pautas conservadoras e obscuras capitaneadas pela bancada neoconservadora em sua frente político-religiosa (cujos líderes são representantes neopentecostais).

imageA nova direita brasileira odeia a América Latina Sep 14 by BrunoL 0 comments

13 de setembro de 2015, Bruno Lima Rocha.

"A demência da nova direita brasileira está realmente abusando. Alguns cartazes e gritos de guerra trazidos a público no Brasil em 16 de agosto de 2015 lembram a operação anterior ao golpe contra o governo Salvador Allende, derrubado em 11 de setembro de 1973. No Brasil do terceiro turno, temos o desprazer de ler frases como “Foda-se a Venezuela”, o clássico “Vai para Cuba”, ou então coro político cantando: “Pé na bunda dela, isso aqui não é a Venezuela!”. E, obviamente, lado a lado com os neoliberais marcham saudosos da ditadura brasileira, incluindo faixas em inglês pedindo intervenção do Comando Sul dos EUA no Brasil", escreve Bruno Lima Rocha, professor de ciência política e de relações internacionais.

Eis o artigo.

imageDireito à Cidade e Municipalismo Libertário Jul 14 by Coletivo Anarquista Zumbi dos Palmares (CAZP) 0 comments

A cidade que passou ao longo de sua existência a aglutinar o conjunto da população que antes ocupava em maior número o campo, e que buscava uma forma de organização societária de maneira a atender o bem coletivo, foi aos poucos sendo atravessada por uma relação de poder específica, denominada de domínio, que surgiu com a divisão em classes sociais e que implicava que a organização da vida atendia os interesses de uma minoria em detrimento da maioria. Isso permitiu o desenvolvimento do Estado, sendo um instrumento que sempre serviu aos interesses das classes dominantes, disfarçando sua política essencialmente opressora das mais variadas formas.

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imageTomar as ruas por uma agenda contra a direita e o governismo Jun 25 Integrante da Coordenação Anarquista Brasileira (CAB) 0 comments

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