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Nota pública do CAZP sobre as últimas manifestações

category brazil/guyana/suriname/fguiana | community struggles | opinião / análise author Wednesday July 03, 2013 21:34author by Coletivo Anarquista Zumbi dos Palmares – CAZP - Organização integrante da Coordenação Anarquista Brasileira (CAB) Report this post to the editors

Devemos reconhecer que estamos vivendo um momento histórico de alcance nacional e por mais que fenômenos com características semelhantes tenham ocorrido em outros cantos do mundo, absolutamente nenhuma organização política ou movimento social se quer pôde imaginar algo desse tipo há 2 meses atrás.

Portanto, nenhum grupo organizado do campo da esquerda estava devidamente preparado para lidar totalmente com essa situação. Também nos colocamos nesse bloco. Porém, deve-se colocar que nós anarquistas, organizados a partir da perspectiva especifista (em nosso caso compondo a Coordenação Anarquista Brasileira – CAB), sempre apontamos diversos erros que boa parte da esquerda historicamente comete em sua forma de lidar com a organização da luta popular e participação em movimentos sociais.

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Há que se reconhecer que uma forma autoritária, centralizadora e muitas vezes oportunista de se lidar com as lutas sociais dificilmente ganham espaço com manifestações desse tipo, que recentemente já vimos na Europa, mundo árabe e mesmo EUA. De fato, certas metodologias e formas de se fazer política, na qual exclui, sufoca ou controla o protagonismo de classe, foram e são funcionais para quem as defende, podem trazer acúmulo e resultados imediatos, porém, não exatamente o acúmulo e os resultados que, no nosso entender, se faz necessário para um projeto político emancipatório.

Também não temos a fórmula mágica, mas não é difícil constatar que a grande massa que foi às ruas não vivenciaram experiências de lutas, seja no local de trabalho, moradia ou estudo, o que dirá ser influenciada por ideias típicas das esquerdas. Se juntarmos toda a militância de esquerda, mesmo considerando aqueles que foram de “mala e cuia” para dentro do Estado para servir-se de gestores das mazelas sociais, mesmo considerando todo esse amplo campo, ainda seremos a minoria.

Em um mundo capitalista onde a desigualdade e a opressão são centrais e presentes em todas as esferas da vida, ter força ideológica enraizada e capaz de apontar para mudanças mais estruturais não ocorre por passo de mágica, tampouco levantando uma bandeira e esperando que todos se enfileirem atrás.

Não adianta tão somente repudiar e classificar como fascista todo e qualquer repúdio a bandeiras de partidos políticos. Práticas autoritárias de boa parte da esquerda, a influência nefasta dos meios de comunicação que agora apelam a um nacionalismo conservador anti-partido (posto como falsamente desinteressado), a atuação da polícia agindo com agentes infiltrados e a ação de pequenos grupos de extrema-direita criou o clima hostil e aflorou o sentimento não somente anti-partido, mas até mesmo contrários aos movimentos sociais mais organizados ou tradicionais (o que é ainda mais problemático, expondo que estes são percebidos como espaços para o carreirismo político e não como instrumentos de organização e luta das bases sociais). Assim, infelizmente, chegamos a ter casos de agressão física, o que repudiamos radicalmente.

Portanto, o sentimento anti-partido não é somente cria de uma direita golpista. É preciso ter humildade e saber que só podemos colher aquilo que plantamos. A disputa, inclusive, dos aparatos do Estado através de eleições do executivo e legislativo, não diferencia ninguém. É processado na cabeça da maioria da população como mais um partido a querer ocupar os cargos políticos em benefício próprio. Convenhamos, a história só confirma.

Pontuamos que levar ou não bandeiras de organizações, partidos ou movimentos é uma questão tática. Varia com a forma da manifestação e o ambiente. Essa sensibilidade (e humildade) faltou para muitos. Pode haver situações em que não levamos e nem vamos levar, em outras é importante, mas nunca as utilizando (ou qualquer outro símbolo) para se apropriar indevidamente de atos que são maiores que nossas organizações. A razão é simples: sempre devemos dar mais visibilidade à luta que dá sentido aquelas pessoas estarem ali. Isso vale para além do momento em que vivemos.

Na manifestação em Maceió do dia 20/06 a Resistência Popular de Alagoas, tendência política-social a qual nossa militância está presente, não participou do bloco organizado pelos partidos políticos e sindicatos. E nem sentíamos no dever moral de participar, pois não nos interessa ser confundidos com práticas das quais não fazemos e sempre criticamos. Evidente que isso não significa que concordamos com atitudes de hostilização a essas organizações, como já dissemos, embora nos seja também em certo sentindo compreensível o sentimento, como também já dissemos. Sabemos, inclusive, que o CAZP enquanto organização política anarquista não está também isento de sofrer hostilidades e agressões diversas.

Como afirmamos, a militância do CAZP é parte da construção da Resistência Popular em Alagoas, sendo essa bem maior que os militantes anarquistas que a compõe, e o que é mais importante, com espaços deliberativos independentes. Não podemos falar em nome da Resistência Popular, mas achamos necessário pontuar alguns esclarecimentos. A Resistência Popular, em plenária, deliberou sua forma de atuação nos atos, entre elas a orientação de evitar qualquer hostilidade a outros grupos ou partidos políticos. Qualquer fato diferente disso foram atitudes individuais, embora seja preciso registrar que fomos atacados verbalmente por militantes de outras organizações em outros atos nos últimos dias por escolhermos manter uma postura que acreditamos ser a mais certa e que não feria nenhum acordo prévio.

Para o cenário que está montado, entendemos sim que é preciso que a esquerda faça um combate ideológico e político com as classes opressoras e seus instrumentos (principalmente a grande mídia) sobre os rumos dessas manifestações, tentando tornar-se uma força mais relevante ainda que não seja maioria. Devemos nos deter as pautas e lutas que nos une muito mais que a propaganda política de cada grupo, que para nós deve ser secundária. O momento é de unidade na luta, mas não abriremos mão de nossos princípios.

Por fim, é preciso afirmar que sem o trabalho de base e a criação de instrumentos de luta de base autônomos, legitimados cotidianamente no protagonismo popular, teremos o mesmo cenário em outra oportunidade.

Transporte coletivo 100% público!
Por reforma agrária e urbana!
Pelo fim dos monopólios dos meios de comunicação!
Participação e protagonismo popular!
Protesto não é crime!

COLETIVO ANARQUISTA ZUMBI DOS PALMARES
24 de junho de 2013

Verwandter Link: http://cazp.wordpress.com/2013/06/24/nota-publica-do-cazp-sobre-as-ultimas-manifestacoes/
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Fri 19 Apr, 23:08

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capafamiliasincendio.png imageTerrorismo de Estado em Curitiba, Brasil 03:27 Wed 19 Dec by Coletivo Anarquista Luta de Classe 0 comments

O dia 07 de dezembro de 2018 será lembrado como um dos dias mais tristes e revoltantes da história de Curitiba e da luta por moradia no Brasil. A ocupação urbana 29 de Março foi completamente destruída devido a um incêndio, que segundo o relato dos moradores, foi causado pela Polícia Militar do Paraná. Além do fogo alastrado, ocorreram, pelo menos, duas execuções no local, vários desaparecidos e um número ainda desconhecido de mortos.

index.jpeg imageNa jornada de luta camponesa Pequenos Agricultores e Sem Terra retomam as terras do Açu 21:40 Wed 19 Apr by FARJ 1 comments

Os pequenos agricultores do Açu, 5º distrito de São João da Barra, Norte do Estado do Rio de Janeiro junto com o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) reocuparam na manhã desta quarta-feira (19/04), às 5h da manhã, suas terras., após oito anos afastados por força do decreto do governo estadual Nº 41.195, de 19 de junho de 2009.

saogabriel.jpg imageDe Yeda a Tarso reforma agrária segue sendo caso de polícia em São Gabriel. 19:00 Mon 07 Oct by Federação Anarquista Gaúcha 0 comments

Localizado à mais de 80 kms de qualquer centro urbano, cravado na divisa dos municípios de Santa Maria e São Gabriel, o assentamento Madre Terra é uma pequena ilha da agricultura familiar rodeada de latifúndio e monocultura por todos os lados, onde algumas dezenas de famílias extremamente pobres lutam para ganhar a vida plantando arroz orgânico e produzindo diversos outros alimentos mesmo à contragosto dos governos e do agronegócio. Esse assentamento foi criado pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) em 2009. Porém, de lá pra cá, se passaram quatro anos e nada do que foi planejado e prometido por parte do órgão à essas famílias foi realizado.

cumbe.jpg imageNota de solidariedade aos lutadores e lutadoras da comunidade do Cumbe Aracati – Ceará 20:13 Thu 05 Sep by Organização Resistência Libertária 0 comments

Nós, da Organização Resistência Libertária [ORL], integrante da Coordenação Anarquista Brasileira (CAB), prestamos nosso total apoio e solidariedade em virtude do despejo violento sofrido por vinte sete famílias pertencentes à Comunidade do Cumbe, localizada a 12km da cidade de Aracati, litoral leste do Ceará. A comunidade do Cumbe, formada por pescadoras/es, marisqueiras/os e trabalhadoras/es em geral, como prova de resistência da luta pela vida e da manutenção integral de seus territórios, ocupava desde o dia 10 de março de 2013 uma antiga fazenda/viveiro de camarão que se encontrava desativada desde 2004.

http://www.anarkismo.net/attachments/jun2013/template_opinio_anarquista.gif imageTomar as ruas por uma agenda contra a direita e o governismo 16:33 Tue 25 Jun by Federação Anarquista Gaúcha 0 comments

A larga noite das lutas de 17 de junho mudou a conjuntura brasileira e redimensionou os protestos sociais. A mobilização massiva de cerca de 1 milhão de manifestantes em dezenas de capitais e cidades do país e do mundo não acontecia em nossa história política desde o Fora Collor em 1992. Há um antes e um depois que põe na cena nacional um novo sujeito histórico coletivo que é catalisador de uma poderosa força social nas ruas. [Castellano] [Italiano]

320709_142593575844419_2108682953_n.jpg imageResistir até a tarifa sumir! 19:50 Wed 19 Jun by Coletivo Anarquista Bandeira Negra 0 comments

O país está sendo tomado por mobilizações na luta pelo transporte público. No início dessa semana, manifestações gigantescas tomaram Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e dezenas de outras cidades. O Congresso em Brasília foi ocupado por manifestantes, assim como a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. Até agora, Porto Alegre, Goiânia, Natal, Recife e outras cidades já conquistaram a redução da tarifa, mas a perspectiva de vitória é grande em várias outras cidades. [English] [Français] [Italiano]

28b5acabpeq_2.jpg imageA Luta contra o aumento das passagens e o Anarquismo 19:13 Wed 19 Jun by Coordenação Anarquista Brasileira 0 comments

Nesse primeiro semestre houve diversas mobilizações de norte a sul do Brasil que enfrentaram a reação conservadora dos governos, do aparelho repressivo e da mídia. Desde as lutas em defesa do transporte público nas capitais, passando pelas greves nos canteiros de obras do PAC, até a resistência indígena dos povos originários, todas essa lutas foram alvos da criminalização do protesto que segue em curso no país sede da Copa do Mundo. Vivemos um dos momentos mais agudos da luta de classes no Brasil. O capital internacional avança diariamente a passos largos, explorando os trabalhadores e as trabalhadoras na busca do lucro. [Italiano]

525372_512556785457735_1557154194_n.jpg imageLutar contra a Tarifa! 04:34 Fri 05 Apr by Federação Anarquista Gaúcha 0 comments

"Pra favorecer uma experiência de lutas que deve unir e organizar os setores populares, nenhum partido tem o direito e a autoridade de se colocar por cima, interferir em causa própria na expressão pública do movimento social, negociar nas costas da vontade popular. A relação de forças das ruas, dos piquetes, das ocupações e das marchas é que marca o caminho.
Tática apartidária pra luta social, não anti-partido e tampouco apolítica."

textAumento da tarifa em Joinville: um novo final de ano e a mesma história 02:40 Mon 07 Jan by Coletivo Anarquista Bandeira Negra 0 comments

Os finais de ano são marcados por festividades cristãs e dedicadas a alimentar a sociedade de consumo. Mas em Joinville, desde 2010, o final de ano passou a ter uma nova característica, já que as empresas Gidion e Transtusa aproveitam o momento para pedir ao prefeito o aumento da tarifa do transporte coletivo

lutta.jpg imageQuando morar é um privilégio: Ocupar e Resistir é um Direito! 03:16 Wed 25 Apr by Rusga Libertária 0 comments

O Estado de Mato Grosso nos últimos 10 anos destacou-se na mídia nacional como um grande produtor da monocultura da soja e da cana-de-açúcar, exportando sua produção para outros Estados e países. Por detrás de toda essa “grande produção” temos práticas de trabalho escravo e assassinatos decorrentes à invasão de pequenas propriedades para o aumento da área de plantio e gerando uma enorme destruição ambiental nessas regiões. Esse mesmo plantio serve somente para a exportação aos países de primeiro mundo e fábricas de rações destinadas ao gado de corte que no Estado vem beneficiando a poucos que concentram imensas fortunas em suas mãos. Na capital passamos pela desenfreada corrida pelas obras da Copa de 2014, o governo estadual tem destinado uma enorme quantidade da verba pública para obras faraônicas que privilegiam uma elite e expulsam os pobres para áreas cada vez mais distantes, dificultando inclusive a entrada desses em determinadas regiões da cidade.

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imagePílulas de reflexão libertária na América Latina (2) – a defesa de uma comunicação popular, sob cont... Jan 23 by BrunoL 0 comments

22 de janeiro de 2016, Bruno Lima Rocha

O debate comunicacional é um problema permanente e passa por um período crítico na América Latina. Crítico porque de forma correta os donos de meios são caracterizados como bastião ideológico tanto da direita como dos capitais transnacionais. Para comprovar a tese, basta observar o papel da SIP (Sociedade Interamericana de Impresa), do GDA (Grupo Diários América) e ver a atuação dos maiores conglomerados de comunicação social e entretenimento midiático em cada um de nossos países.

imageRevelador diálogo a respeito da suposta política repressiva do governo de São Paulo e uma reflexão s... Jan 18 by BrunoL 0 comments

17 de janeiro de 2016, Bruno Lima Rocha

Na metade de janeiro de 2016 tive uma conversa através de rede social – no privado – com um amigo de longa data, morador do estado de São Paulo, e profundo conhecedor da política local. Este conhecimento inclui importantes municípios como Santos, Campinas, Guarulhos, a região do ABCD, assim como do poder municipal em São Paulo capital, e óbvio, o Palácio dos Bandeirantes. Além de acadêmico, este militante com muita experiência notou o avanço da repressão policial contra as marchas organizadas pelo Movimento Passe Livre (MPL) e entidades aliadas. As palavras a seguir são de fonte segura, e podem ser lidas como uma suposição – já que não tenho a prova material – ou como uma hipótese bastante provável, que é como eu as encaro. Eis a fala deste amigo:

imageO Brasil em transe reacionário: a luta das mulheres e os neoconservadores Nov 10 by BrunoL 0 comments

09 de novembro de 2015, Bruno Lima Rocha

Introdução

Neste texto, uma mescla de análise de conjuntura da crise política envolvendo o presidente da Câmara Eduardo Cunha (PDMB-RJ) e trazendo o tema da luta das mulheres como a massificada mobilização permanente das políticas de reconhecimento, trago uma proposta de análise relacional. Começo relatando de forma sintética aspectos da reação midiático-simbólica ao conteúdo do exame do ENEM de 2015 e culmino observando as pautas conservadoras e obscuras capitaneadas pela bancada neoconservadora em sua frente político-religiosa (cujos líderes são representantes neopentecostais).

imageA nova direita brasileira odeia a América Latina Sep 14 by BrunoL 0 comments

13 de setembro de 2015, Bruno Lima Rocha.

"A demência da nova direita brasileira está realmente abusando. Alguns cartazes e gritos de guerra trazidos a público no Brasil em 16 de agosto de 2015 lembram a operação anterior ao golpe contra o governo Salvador Allende, derrubado em 11 de setembro de 1973. No Brasil do terceiro turno, temos o desprazer de ler frases como “Foda-se a Venezuela”, o clássico “Vai para Cuba”, ou então coro político cantando: “Pé na bunda dela, isso aqui não é a Venezuela!”. E, obviamente, lado a lado com os neoliberais marcham saudosos da ditadura brasileira, incluindo faixas em inglês pedindo intervenção do Comando Sul dos EUA no Brasil", escreve Bruno Lima Rocha, professor de ciência política e de relações internacionais.

Eis o artigo.

imageDireito à Cidade e Municipalismo Libertário Jul 14 by Coletivo Anarquista Zumbi dos Palmares (CAZP) 0 comments

A cidade que passou ao longo de sua existência a aglutinar o conjunto da população que antes ocupava em maior número o campo, e que buscava uma forma de organização societária de maneira a atender o bem coletivo, foi aos poucos sendo atravessada por uma relação de poder específica, denominada de domínio, que surgiu com a divisão em classes sociais e que implicava que a organização da vida atendia os interesses de uma minoria em detrimento da maioria. Isso permitiu o desenvolvimento do Estado, sendo um instrumento que sempre serviu aos interesses das classes dominantes, disfarçando sua política essencialmente opressora das mais variadas formas.

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imageTerrorismo de Estado em Curitiba, Brasil Dec 19 Coordenação Anarquista Brasileira 0 comments

O dia 07 de dezembro de 2018 será lembrado como um dos dias mais tristes e revoltantes da história de Curitiba e da luta por moradia no Brasil. A ocupação urbana 29 de Março foi completamente destruída devido a um incêndio, que segundo o relato dos moradores, foi causado pela Polícia Militar do Paraná. Além do fogo alastrado, ocorreram, pelo menos, duas execuções no local, vários desaparecidos e um número ainda desconhecido de mortos.

imageDe Yeda a Tarso reforma agrária segue sendo caso de polícia em São Gabriel. Oct 07 FAG 0 comments

Localizado à mais de 80 kms de qualquer centro urbano, cravado na divisa dos municípios de Santa Maria e São Gabriel, o assentamento Madre Terra é uma pequena ilha da agricultura familiar rodeada de latifúndio e monocultura por todos os lados, onde algumas dezenas de famílias extremamente pobres lutam para ganhar a vida plantando arroz orgânico e produzindo diversos outros alimentos mesmo à contragosto dos governos e do agronegócio. Esse assentamento foi criado pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) em 2009. Porém, de lá pra cá, se passaram quatro anos e nada do que foi planejado e prometido por parte do órgão à essas famílias foi realizado.

imageNota de solidariedade aos lutadores e lutadoras da comunidade do Cumbe Aracati – Ceará Sep 05 ORL-CAB 0 comments

Nós, da Organização Resistência Libertária [ORL], integrante da Coordenação Anarquista Brasileira (CAB), prestamos nosso total apoio e solidariedade em virtude do despejo violento sofrido por vinte sete famílias pertencentes à Comunidade do Cumbe, localizada a 12km da cidade de Aracati, litoral leste do Ceará. A comunidade do Cumbe, formada por pescadoras/es, marisqueiras/os e trabalhadoras/es em geral, como prova de resistência da luta pela vida e da manutenção integral de seus territórios, ocupava desde o dia 10 de março de 2013 uma antiga fazenda/viveiro de camarão que se encontrava desativada desde 2004.

imageTomar as ruas por uma agenda contra a direita e o governismo Jun 25 Integrante da Coordenação Anarquista Brasileira (CAB) 0 comments

A larga noite das lutas de 17 de junho mudou a conjuntura brasileira e redimensionou os protestos sociais. A mobilização massiva de cerca de 1 milhão de manifestantes em dezenas de capitais e cidades do país e do mundo não acontecia em nossa história política desde o Fora Collor em 1992. Há um antes e um depois que põe na cena nacional um novo sujeito histórico coletivo que é catalisador de uma poderosa força social nas ruas. [Castellano] [Italiano]

imageResistir até a tarifa sumir! Jun 19 Integrante da Coordenação Anarquista Brasileira (CAB) 0 comments

O país está sendo tomado por mobilizações na luta pelo transporte público. No início dessa semana, manifestações gigantescas tomaram Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e dezenas de outras cidades. O Congresso em Brasília foi ocupado por manifestantes, assim como a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. Até agora, Porto Alegre, Goiânia, Natal, Recife e outras cidades já conquistaram a redução da tarifa, mas a perspectiva de vitória é grande em várias outras cidades. [English] [Français] [Italiano]

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