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Pílulas de reflexão libertária na América Latina (1), a defesa de uma produção primária em base a uma economia não monetária

category brazil/guyana/suriname/fguiana | economia | opinião / análise author Friday January 22, 2016 08:57author by BrunoL - 1 of Anarkismo Editorial Groupauthor email blimarocha at gmail dot com Report this post to the editors

20 de janeiro de 2016, Bruno Lima Rocha

Escrevendo de modo mais solto, vou aportar alguns conceitos e categorias por aqui e na sequência, vamos formatando nesta série iniciada de artigos para aumento da difusão. Estamos em período de Fórum Social Mundial – Fórum Social Temático – e o presumido – suposto – contraponto do Fórum Econômico Mundial de Davos. Logo, as energias apontadas para este tipo de evento se desgastam junto do equivocado entusiasmo – já em fase de franco declínio – com governos de turno, cabendo debater a ideia de longo prazo.
A defesa dos territórios também inclui a capacidade produtiva onde, supostamente, seria viável desenvolver em pequena escala outros modos de produção desde que aliados com uma ampla luta reivindicativa.
A defesa dos territórios também inclui a capacidade produtiva onde, supostamente, seria viável desenvolver em pequena escala outros modos de produção desde que aliados com uma ampla luta reivindicativa.

Em 2001, quando da primeira edição do Fórum Social Mundial em Porto Alegre, era possível fazer uma leitura do governo municipal do PT na capital rio-grandense assim como da Frente Ampla em Montevidéu, capital do vizinho Uruguai. O mesmo se dava na política de governos estaduais, estando o Rio Grande do Sul (RS) no penúltimo ano de governo Olívio Dutra, com uma hegemonia de governo entre a social-democracia cristã (Articulação de Esquerda) e o pós-trotsquismo “responsável” da Democracia Socialista (DS). Nosso Continente fervia com a perspectiva chavista na Venezuela – ainda no começo de seu governo – antes dos golpes e contragolpes de 2002 e 2003 e da ascensão do MAS (Movimento Ao Socialismo, na sigla original, Instrumento Político dos Povos Originários de Bolívia) com o líder cocalero Evo Morales à frente. O reforço da dependência do capitalismo periférico e a ausência de autonomia estratégica dos movimentos populares e classistas, vem levando em maior ou menor grau, a um retorno da direita política como forma expressa da agressiva direita ideológica, pró-ocidental e notoriamente colonizada.

Não se trata agora de aportar críticas sobre críticas apenas para faturar politicamente em cima de um desastre amplamente previsível e ainda não completamente consumado. Mas, é preciso afirmar que a ausência de uma teoria de poder popular de longo prazo e, obviamente, a subsequente ausência de estratégia de construção permanente deste poder, faz com que o jogo do liberalismo sob ares de democracia opere como canto de sereia para os possibilistas de sempre. Sei que venho repetindo isso há tempos, mas infelizmente, superar o refluxo que está chegando por direita é fundamental para os próximos cinco a dez anos de nosso Continente.

Um exemplo desta dependência e a confusão conceitual e proposital entre “crescimento econômico do capitalismo periférico” e o “desenvolvimento social com o protagonismo das maiorias” se evidencia no exemplo que segue. Infelizmente a América Latina perdeu uma chance histórica de virar a mesa da herança colonial garantindo setores da economia sob o controle coletivo, através de trocas subsidiadas e de base não monetária. Qualquer geógrafo, urbanista, estudioso ou tecnocrata das cidades e metropolitanos vai afirmar a necessidade de garantir cinturões verdes ao redor das manchas urbanas e com isso frear tanto a especulação do solo citadino como também a permanência de famílias vinculadas à produção primária perto de centros de abastecimento e distribuição.

O caso do estado do Rio de Janeiro é exemplar, pois mesmo dentro das regras do jogo do capitalismo periférico, trata-se de um enorme potencial de consumo de alimentos e a franca opção pela pobreza no campo e a especulação imobiliária nas áreas próximas da capital e metrópole fluminense. Em última análise estamos vivendo inflação de alimentos porque em grande parte esta cadeia está dolarizada e sem proteção. Produzir grãos para se tornarem commodities em escala mundial não garante a mesa de ninguém mais farta e barata. Voltando ao modelo já defendido por vários setores, tal proteção (dos produtores familiares e de preferência coletivizados) aqui defendida não implica em garantir “posições dentro do aparelho de Estado”, levando á degeneração ideológica simplista do “vale tudo para assegurar o mínimo”. Esta difusão vulgar de Gramsci faz tanto estrago na esquerda como a tese do patrimonialismo e herança ibérica faz pela difusão midiática do argumento da direita. Estou afirmando que qualquer projeto de desenvolvimento é uma disputa de modelo e como tal este tem de assegurar zonas de produção protegidas da economia monetária, transferindo recursos conquistados na lei ou na marra, para manter o controle sobre os territórios e focar na produção primária onde todo o controle da cadeia esteja sob a decisão coletiva, da semente nativa à distribuição subsidiada.

O caminho mais fácil é apenas responsabilizar os governos de centro-esquerda, os mesmos que optaram por aprofundar o modelo de exploração colonial e negociando com o pior de nossos países. Sim, esta gente é muito responsável por ampliar a primarização das economias latino-americanas. Mas também é preciso ir além da denúncia e ver o sistema como um todo. Toda base produtiva não monetária é um bastião embrionário de socialismo e como tal deve ser defendida.

Repito aqui o que já afirmei em outros espaços. A defesa dos territórios também inclui a capacidade produtiva onde, supostamente, seria viável desenvolver em pequena escala outros modos de produção desde que aliados com uma ampla luta reivindicativa.

Bruno Lima Rocha é professor de ciência política e de relações internacionais.

Site: www.estrategiaeanalise.com.br
Email: strategicanalysis@riseup.net
Facebook: blimarocha@gmail.com

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