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Venezuela E Outra Tentativa De Invasão Do Império. Brasil: Milicos Na Rua

category internacional | imperialismo / guerra | opinião / análise author Wednesday April 11, 2018 04:15author by FAU - Federación Anarquista Uruguaya Report this post to the editors

Nota da FAU traduzida ao português.
Intervenção Militar no Rio de Janeiro
Intervenção Militar no Rio de Janeiro

A situação de desabastecimento torna-se cada vez mais complexa na Venezuela. Os grandes conglomerados da alimentação (como a Polar), juntamente a diversas entidades financiadas pelos organismos colaterais da CIA (como está bem documentado em vários estudos e artigos) provocam a escassez de produtos básicos com o objetivo de "desestabilizar" a situação social e gerar as condições para colocar um governo afinado com os interesses dos EUA e da direita fascista venezuelana.

Após as últimas eleições, a própria direita nucleada no MUD (Mesa da Unidade Democrática, coalizão de partidos políticos da Venezuela que fazem oposição à Revolução Bolivariana do PSUV - Partido Socialista Unido da Venezuela) foi se dividindo, e parte dela aceitou o resultado eleitoral. A parte mais obstinada do MUD mantém o plano de desestabilização projetado pela CIA, muito similar ao empregado para dar o golpe de Estado no Chile em 1973.

Nas últimas semanas, Rex Tillerson, o agora ex-secretário do Departamento de Estado dos EUA e empresário petroleiro ligado a Exxon, amigo de Vladimir Putin, esteve em excursão por vários países da América do Sul, incluindo Argentina, Peru e Colômbia, com o propósito de ajustar o cerco à Venezuela. Conseguiu o compromisso dos governos desses países, especialmente do Peru, de impedir a participação da Venezuela na VIII Cúpula das Américas, em 13 e 14 de abril. O Peru (país anfitrião) não convidou o governo venezuelano e isso gerou tensões em toda a região andina. Vários países da área exigem que as eleições na Venezuela sejam adiadas, mas nenhuma foi tão ativa em rejeitar o golpe de Temer, por exemplo. A esse grupo de países se soma agora o Uruguai, fazendo as tarefas do império, colocando-se totalmente sob sua asa. É o fim da política "mais independente" em relação aos EUA que havia sido sugerida no período anterior. Vázquez e Nin Novoa têm linha direta com Washington e Almagro.
Por outro lado, manobras e tentativas de implantar forças paramilitares em território venezuelano foram denunciadas. Parece que o plano é invadir a Venezuela com as dramáticas consequências sociais que isso teria. Os EUA estão voltando a ter o controle de seu "quintal" e não toleram qualquer governo que não siga sua partitura. Até mesmo o governo sandinista da Nicarágua suspendeu as exportações para a Venezuela devido às pressões dos EUA.

Voltamos a ver novamente os "golpes suaves" ou "parlamentares" do Paraguai e do Brasil, uma tentativa de aumentar a presença militar na região, a fim de manter controladas as áreas de interesse direto dos EUA, como a Venezuela, uma das maiores reservas de petróleo do mundo. Sobretudo, após o fracasso retumbante das aventuras imperiais no Oriente Médio.

São tempos mais complexos para os povos do continente. O império pisa e ajusta os passos, não quer perder terreno e quer um controle efetivo e forte das populações e territórios. Tem seus aliados e eles jogam pesado também. No Brasil, a intervenção federal no Estado do Rio de Janeiro é um laboratório do que virá para todo o país, com uma forte militarização da vida social, onde a única coisa que o Estado se propõe a fornecer aos pobres é a repressão. O assassinato de Marielle Franco, vereadora do PSOL e que investigava a intervenção federal no Rio, assim como tinha denunciado várias vezes a repressão e a ação policial nas favelas, é uma prova clara do estado de militarização que está sendo imposto no Brasil, para arrasar os direitos dos que estão abaixo e impor um modelo neoliberal puro e duro.

São tempos onde avança tudo o que é reacionário. Mas nestes tempos também avança a luta popular e propostas de uma sociedade diferente como aquela que proclama o anarquismo e se propagam na militância cotidiana. Nossos companheiros da Coordenação Anarquista Brasileira (CAB) vêm desenvolvendo uma importante militância e, portanto, o Estado também tem como alvo o anarquismo como um "fator preocupante" para seus interesses e os do capital.

Outra etapa se abre na América Latina. No Uruguai, tudo acontece um pouco mais devagar, mas esses ventos estão chegando. São tempos complexos; tempos em que devemos enfrentar a direita na rua, nos locais de trabalho e estudo, no campo, em todos os lugares onde está em jogo a construção de uma sociedade diferente. Vão tensionando a corda... Devemos também tensionar a organização popular em todos os níveis, porque estes tempos exigem aumentar os níveis de luta e organização.

PELA CONSTRUÇÃO DE UM POVO FORTE!

AVANTE OS QUE LUTAM!

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No Curdistão, o povo está lutando contra o ISIS, a "violência propagada" é gerada pelo capitalismo e pelos Estados que iniciam guerras para seus próprios benefícios. O ISIS, subcontratado dos Estados que buscam o lucro na região, está atacando o povo ao gritar "Estado Islâmico" e "Guerra Santa, a Jihad"! O povo está passando fome e sede, adoecendo, migrando e morrendo. Eles ainda estão lutando nesta batalha pela existência. O povo não está lutando por esquemas e estratégias em torno das mesas de reuniões, nem pelo lucro, mas pela sua liberdade.

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Alguns debates são urgentes, não podem ficar para outro dia. Quanto mais urgente é sua temporalidade, mais rigor e cuidado é necessário para avançar teoricamente. Se a meta for fazer campanha, panfleto, difusão doutrinária, algo muito relevante, aí a pressa é outra e tudo fica para o curtíssimo prazo. Não é o caso dos textos deste analista quando faz análise. Nas redes sociais a presença é outra, mas na palavra escrita, toda a precisão é fundamental. Como já foi por mim descrito na primeira parte do debate, imperialismo se contrapõe, imperialismo se contrapõem e nacionalismo tem um significado nos países que são ou foram potência – e tem vocação, pretensões de expansionismo – e outro em países do Sul Global, da periferia do planeta e por vezes também na Semiperiferia, tal é o caso brasileiro. Cabe ressaltar que o tema do desenvolvimento capitalista também pode ser anti-imperialista, mas jamais rompe em si com a dominação interna e tampouco supera a luta de classes em sua versão latino-americana, a luta popular.

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Preciso começar esta nova série (creio eu) em função de algumas razões óbvias. A primeira e a mais sensível das razões porque os conceitos são reais, ou ao menos intentam interpelar, interpretar o real vivido como experiência concreta e não apenas o universo imaginário (que também forma o real vivido). Ou seja, isso existe, existe imperialismo e existem potências - no plural sim - imperialistas.

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A proposta desse artigo é expor uma linha de interpretação básica, de forma resumida, a respeito dos moldes da governança global no quesito do complexo tecnológico das telecomunicações, bem como o laço geoestratégico da economia política internacional. Por conseguinte, como demonstrado no artigo “A sonda Voyager1- desmente o dicurso neoliberal do Ministro Meirelles” (recomenda-se sua leitura antes deste) os advogados da ortodoxia econômica, ou novo liberalismo – encarado por eles como a economia em si mesma, ou, “a única alternativa”, com dizia Margareth Thatcher – são incapazes de pensar sobre questões relativas ao poder nacional, administração pública e governança global, as quais são questões co-determinantes do mundo real. Não que esta capacidade interpretativa seja muito distante ou quase inalcançável em função da ausência de erudição propalada por este neoliberalismo vulgar e doutrinário, mas sim por que todas as tentativas de falsificação das evidências se transformam em rodopio retórico na busca de modelos metafísicos – ridículos em termos científicos – mas perigosíssimos para qualquer forma de relação social.

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Através do Departamento de Justiça (DoJ, equivalente ao Ministério da Justiça, MJ nacional) e em estreita coordenação com os departamentos de Estado e Defesa, além de integração interagências, o ainda país mais rico do mundo exerce sua influência jurídico-criminal de forma seletiva e discricionária em escala planetária.

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