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100 mil mortos e a normalização do genocídio Aug 09 20 Αλληλεγγύη σ ... Sep 06 19 Contra o Genocídio do Povo Negro e a Barbárie dos Ricos! Apr 14 19 Lutar contra o racismo e por vida digna![]() ![]() ![]() ![]() Maria Eduarda, Amarildo, Claudia, Miguel, João Pedro…. a lista de pretos e pretas que tiveram suas vidas levadas pela ação do Estado Policial de Ajuste é mais longa do que poderíamos colocar neste texto. Desde que as terras foram tomadas dos povos originários e os africanos sequestrados e colocados em trabalho forçado dando origem ao capitalismo colonial, temos sido empurrados para a margem de um sistema de superexploração e morte. As heranças malditas da colonização e da escravidão atravessaram todos os governos brasileiros desde sua formação, e ainda recaem sobre os povos racializados numa lógica de manutenção da miséria, através do desemprego, da falta de condições de moradia, do analfabetismo, da fome, das negações de qualquer forma digna de vida e, em última análise, do genocídio propriamente dito. Diante do aprofundamento da crise do capitalismo provocada pelo novo coronavírus, o que vemos são as quebradas, as palafitas, as comunidades indígenas, as favelas e as periferias sendo as regiões mais afetadas justamente pela negação do direito a saúde: não há estrutura nos hospitais para atendimento adequado ou socorro (leitos, respiradores, ambulâncias), nem os direitos dos profissionais da saúde são respeitados e garantidos. Em meio a pandemia o genocídio dos nossos povos se intensificou, atuando não só através da bala disparada pela força armada do Estado como também através do negacionismo e irresponsabilidade dos governos no que se refere ao combate à pandemia e à garantia das condições de vida para as populações vulneráveis: Bolsonaro, Witzel, Dória, Rui Costa, Ratinho Jr. e quaisquer outros governantes fingem estar em lados opostos da farsa eleitoral, mas a verdade é que estão todos de mãos dadas quando o assunto é nos tirar direitos, nos atacar e nos deixar a própria sorte com risco de morrer ao ir trabalhar já que, sem direito a quarentena, nos impedem de ter acesso ao isolamento social. Diante desse quadro, nós do GT étnico-racial da CAB, entendemos que não há alternativa que não seja a historicamente elaborada por nosso povo desde a construção dos quilombos: nos organizar para a luta direta e para o inevitável conflito. Devemos enfrentar o racismo e o protofascismo, combater, com decisão, os movimentos de extrema-direita que vem querendo ganhar espaço; e garantir, através de nossa força, o direito ao isolamento social remunerado, à saúde e à vida digna e plena. É hora de ocuparmos as ruas para dizer que não aceitaremos a morte, nem pelo genocídio armado, nem pela doença, nem pela fome: exigimos vida digna!.
Aos nossos mortos nem um minuto de silêncio, mas toda uma vida de lutas! |
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