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100 mil mortos e a normalização do genocídio

category brazil/guyana/suriname/fguiana | migração / racismo | comunicado de imprensa author Sunday August 09, 2020 18:06author by Coordenação Anarquista Brasileira - CABauthor email sifuna.zonke at gmail dot com Report this post to the editors

Neste fim de semana foi atingida a marca oficial de 100 mil mortos pela covid-19, em menos de seis meses desde o primeiro caso notificado. Morre-se mais de covid do que de qualquer outra doença, do que de acidente de trânsito, do que de violência urbana.

A doença chegou a lares de todo o país e levou entes queridos de milhões de pessoas. Longe de ser uma doença “democrática”, a covid-19 escancara o projeto genocida dos de cima e a desigualdade brasileira que atinge os de baixo. Ser negro ou indígena, por exemplo, é um grande fator de risco que pode fazer a diferença entre morrer ou viver. Além disso, o abismo social joga os mais pobres para lugares sem saneamento básico, moradias precárias e trabalhos informais e precarizados, que não permitem tomar as medidas necessárias para evitar a disseminação da doença.

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Enquanto isso, o governo federal a todo o tempo minimizou a pandemia e fez de tudo para boicotar os esforços no SUS para controle e efetiva redução nas mortes. Já os governos estaduais, apesar do discurso de que se importam com vidas, também têm grande responsabilidade em tantas mortes e quando conseguiram proporcionar atendimento à população, seguiram normalizando os óbitos como fato consumado.

O resultado de tudo isso é que o Brasil é o país com maior número de mortes diárias nas últimas semanas e no total de vítimas só perde para os EUA, onde não há sistema público de saúde.

Frente a essa tragédia, nós, da Coordenação Anarquista Brasileira, nos solidarizamos a quem perdeu parentes ou amigos para a covid e seguimos na luta em defesa da saúde pública, além de fortalecer as organizações populares e ações de solidariedade em todos os espaços de militância Brasil afora. Somente um povo forte terá condições de suportar esse duro período que está longe de acabar e poderá avançar no combate ao Estado e ao capital, os maiores responsáveis pelo genocídio em curso no país!

EM DEFESA DA SAÚDE PÚBLICA!

SOLIDARIEDADE DE CLASSE PELO PODER POPULAR!

BOLSONARO RACISTA E ANTIPOVO! COMBATER COM FORÇA POPULAR!

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Brazil/Guyana/Suriname/FGuiana | Migração / racismo | Comunicado de imprensa | pt

Fri 29 Mar, 21:34

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moise724x1024.jpg imageRacismo e xenofobia mataram Moïse! 00:43 Thu 03 Feb by Coordenação Anarquista Brasileira 1 comments

Manifestamos nosso pesar e solidariedade à comunidade congolesa e à família de Moïse Mugenyi Kabagambe, que foi brutalmente assassinado em um quiosque na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, há cerca de uma semana. O jovem congolês de 24 anos foi espancado até a morte por pelo menos três pessoas. De acordo com a família, ele teria ido ao local para cobrar 200 reais, que o quiosque devia a ele por dois dias trabalhados.

O episódio escancara como o racismo e a xenofobia matam, e são utilizados pelos de cima para manterem o sistema de dominação. Moïse era um negro africano e trabalhador precarizado, e foi ao local somente para receber o que o patrão lhe devia. Como resposta recebeu a brutalidade, e mesmo depois da morte foi violentado pelo Estado, sendo declarado como indigente pelo IML.

imageContra o Genocídio do Povo Negro e a Barbárie dos Ricos! Apr 14 by Coordenação Anarquista Brasileira 0 comments

Oitenta tiros fulminaram Evaldo Rosa, trabalhador Negro, músico, que
voltava de um compromisso social com sua família. Os responsáveis:
militares do exército que patrulhavam o bairro e, segundo relatos, ainda
debocharam da família depois da ação.

imageBananas e anti-racismo: para além da ironia May 02 by BrunoL 0 comments

O lateral direito do Barcelona e da seleção brasileira, Daniel Alves, protagonizou um episódio onde a ironia e a reação espontânea deu margem para o debate anti-racista em escala mundial. No domingo 27 de abril de 2014, o mundo inteiro o viu comer uma banana atirada para este jogador baiano por um torcedor do clube espanhol (valenciano) Villareal, adversário do time catalão. Daniel comeu a banana e continuou jogando. Usou de ironia para combater a atitude preconceituosa, recebendo aplausos e adeptos em todo o país.

text13 de maio: A mentira da abolição May 08 by Vermelho e Negro - Bahia - Brasil 1 comments

A história nos engana/ Dizendo pelo contrário/ Até diz que a abolição aconteceu no mês de maio/ Comprovada sua mentira/ E que da miséria eu não saio/ Viva 20 de novembro/ Momento pra se lembrar/ Não vejo em 13 de maio nada pra comemorar...

imageRacismo no Brasil: Um câncer social Feb 17 by Vermelho e Negro 0 comments

A chegada dos invasores europeus, principalmente dos portugueses ao território hoje brasileiro, significou o início de um processo extremamente brutal e violento. Cruéis, covardes, traiçoeiros, estupradores e assassinos, deixaram para trás um legado de terror, sem precedentes na história da humanidade.

imageRacismo e xenofobia mataram Moïse! Feb 03 CAB 1 comments

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O episódio escancara como o racismo e a xenofobia matam, e são utilizados pelos de cima para manterem o sistema de dominação. Moïse era um negro africano e trabalhador precarizado, e foi ao local somente para receber o que o patrão lhe devia. Como resposta recebeu a brutalidade, e mesmo depois da morte foi violentado pelo Estado, sendo declarado como indigente pelo IML.

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