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8 de março A DIGNIDADE É PELEIA

category brazil/guyana/suriname/fguiana | gênero | opinião / análise author Tuesday March 06, 2007 22:16author by Federação Anarquista Gaúcha - FAG Report this post to the editors

As rosas golpearam as mudas do deserto verde e todas as fantasias de desenvolvimento que nos vendia o agronegócio do reflorestamento. Sabotaram com a memória e a rebeldia em lilás os negócios da Aracruz Celulose no horto de Barra do Ribeiro.
Assim como Anita, as militantes anarquistas não refugam da luta, encarnando as melhores tradições das lutadoras do povo.
Assim como Anita, as militantes anarquistas não refugam da luta, encarnando as melhores tradições das lutadoras do povo.


8 de Março: quando a dignidade é peleia, as rosas vão a luta!


"Puño en alto mujeres del mundo
hacia horizontes preñados de luz,
por rutas ardientes,
adelante, adelante,
de cara a la luz
."
Fragmento do Hino das Mujeres Libres


As jornadas de 8 de março dos últimos anos nos dão uma senha, nos marcam um caminho emancipatório. Tirado das celebrações do consumo por onde o poder mete os símbolos da classe trabalhadora, o 8 de março foi recuperado para o terreno da ação direta e as personagens a que pertence. Na madrugada do dia de março de 2006 cerca de mil e quinhentas mulheres camponesas tomaram protagonismo e encarnaram a dignidade peleadora para vingar o preço opressivo da monocultura. As rosas golpearam as mudas do deserto verde e todas as fantasias de desenvolvimento que nos vendia o agronegócio do reflorestamento. Sabotaram com a memória e a rebeldia em lilás os negócios da Aracruz Celulose no horto de Barra do Ribeiro.

Somados os projetos da Aracruz, da Stora Enso e da Votorantim, cerca de 300 mil hectares serão tomados pela monocultura do eucalipto no Rio Grande do Sul.

A Stora Enso teria concentrado mais de 100 mil hectares em um só ano, mais terras do que todas as desapropriações que o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) fez no RS, nos últimos vinte anos.

Durante as eleições 2006 os grupos econômicos da celulose doaram cerca de R$ 1,360 milhão para 75 candidatos a deputado e governador, com 21 deputados estaduais (do PP, PMDB, PSDB, PPS, PT e PDT) e 13 federais eleitos (do PSB, PFL, PDT, PMDB, PSDB e PP).

A Aracruz Celulose recebeu nos últimos três anos 2 bilhões de reais no mando de Lula e conta o BNDES como um de seus acionistas. Apoiados no dinheiro público, os capitais da monocultura vão fazendo seus latifúndios com a expulsão das comunidades indígenas, os quilombolas e os camponeses, cortando empregos, produzindo para exportação, poluindo e se apoderando da água.

O oprimido está sempre em legítima defesa nas lutas contra o poder dominante. A expansão da celulose é a expansão da violência, da dominação dos recursos naturais e da pobreza contra o qual os pobres fazem resistência com táticas ofensivas. As mulheres trabalhadoras representam nessas horas, a consciência de classe em voz alta, em punho forte, em moral combativa, que não espera nada que não seja da própria classe, do seu cordão solidário e a independência de critério com as autoridades e a mídia burguesa.

Com a memória das lutas emancipatórias e a dignidade da Mulher Trabalhadora começa mais uma jornada de 8 de março.

Contra o latifúndio, as transnacionais e os governos entreguistas de Lula e Yeda. Reforma Agrária e Soberania Alimentar.

Direitos iguais para trabalho igual.

Fim do programa de controle de natalidade sobre mulheres pobres em Porto Alegre.

Política de educação sexual e ampliação de rede de creches.

Contra o imperialismo: Nem Aqui Nem no Haiti. Fora Bush.

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cab_visibilidadele769sbica.jpg imageNota da CAB ao mês da Visibilidade Lésbica 05:14 Sun 08 Sep by Coordenação Anarquista Brasileira 0 comments

Atualmente, no Brasil, uma pessoa LGBT é assassinada a cada 16 horas, em distintas circunstâncias e sem precisão de dados. Na maioria das vezes, corpos negros e periféricos compõem as principais vítimas. Também diariamente, essas pessoas são agredidas verbal, psicológica e simbolicamente. Expulsas de casa, levadas à rituais de exorcismo, ou a prostituição precoce. Forçadas, a assumirem compulsoriamente uma heterossexualidade que não puderam questionar. Tendo a humanidade negada, com poucos referenciais de uma vida plena e com dignidade.

8M em Porto Alegre Brasil 2019. Foto: Guilherme Santos Sul 21 imageAs anarquistas e a luta por uma vida em liberdade 22:58 Sat 09 Mar by FAG/CAB 0 comments

“Neste momento decisivo em que as definições devem ser traduzidas de forma fulminante em feitos e as posições em ações contundentes, a definição e posição das mulheres – de mulheres livres, das que afirmam sua vontade resoluta de ser – nos dão os fatos e ações que essas páginas coletam da maneira mais plausível possível. Junto à mão suave das mulheres que curam feridas, cuidam das crianças ou oferecem um gole de água para a sede ardente do combatente, destacamos o braço forte da mulher que ergue um fuzil. Isso não significa, de maneira alguma, a renúncia de um sentido humano que queremos proclamar acima de tudo. Mas nosso sentido humano é integral, ativo e beligerante. E é transcendente. Isto é, atinge mais do que alívio imediato da dor imediata. Aspira à eliminação radical da dor, pelo menos da dor social que nasce da opressão política e da injustiça econômica.
[…] Enquanto isso, o nosso sentido humano, precisamente o nosso sentido humano, obriga-nos à luta dura, cruel, implacável contra um inimigo implacável. Através da morte, sobre a morte, defendemos a vida. A única vida que merece ser defendida: a vida em plena liberdade “.
Nosso sentido humano, Revista Mujeres Libres

imageNeste 8 de Março, levantamos mais uma vez a nossa voz e os nossos punhos pela vida das mulheres! Mar 09 by CAB 1 comments

A nossa história tem sido, desde sempre, marcada por repressão e resistência. Contudo, nesses últimos anos, vimos se consolidar no Brasil uma retomada de forças conservadoras, – forças essas que nunca deixaram de constituir as estruturas patriarcais do Estado e o imaginário da nossa sociedade -, mas que, agora, potencializadas por vozes que fazem questão de se afirmarem – entre outras coisas – antifeministas, encampam uma luta contra os direitos e organização das mulheres.

imageMulheres Tomam a Frente da Resistência! Povo Forte Vence nas Ruas! Sep 30 by Federação Anarquista Gaúcha 0 comments

Estamos em período eleitoral. Os partidos políticos, à esquerda e à direita, apresentam suas candidaturas e suas propostas ao povo. Alguns prometem governo popular e dizem que irão defender direitos, no marco da democracia representativa dos ricos. Outros falam de soluções autoritárias, de mais repressão e polícia, como se o maior problema do nosso povo fosse a criminalidade e a falta de segurança. Nós da Coordenação Anarquista Brasileira (CAB) não escolhemos entre as opções disponíveis. Votamos nulo como reação de protesto, mas sabemos que isso não basta. Nossa militância toma essa atitude por uma questão de princípio. Acreditamos que fazer política não tem a ver exclusivamente com eleger um candidato. Pelo contrário. Quem de fato elege os candidatos são os de cima, os ricos, e não o povo.

imageA Reconquista do 8 de março Mar 13 by Bruno Rocha - delegado de FAG 0 comments

A história oficial é contada de um ponto de vista bem definido: homem, branco e rico. Nós mulheres, conscientes de um processo histórico inscrito no sistema de dominação capitalista, que usurpou e segue subjugando a capacidade de nos vermos como sujeito, distorcendo nossas identidades, enquanto gênero e classe, afirmamos que reconhecer e resgatar as histórias de luta das mulheres é essencial na construção desta identidade.

imageNota da CAB ao mês da Visibilidade Lésbica Sep 08 CAB 0 comments

Atualmente, no Brasil, uma pessoa LGBT é assassinada a cada 16 horas, em distintas circunstâncias e sem precisão de dados. Na maioria das vezes, corpos negros e periféricos compõem as principais vítimas. Também diariamente, essas pessoas são agredidas verbal, psicológica e simbolicamente. Expulsas de casa, levadas à rituais de exorcismo, ou a prostituição precoce. Forçadas, a assumirem compulsoriamente uma heterossexualidade que não puderam questionar. Tendo a humanidade negada, com poucos referenciais de uma vida plena e com dignidade.

imageAs anarquistas e a luta por uma vida em liberdade Mar 09 Federação Anarquista Gaúcha 0 comments

“Neste momento decisivo em que as definições devem ser traduzidas de forma fulminante em feitos e as posições em ações contundentes, a definição e posição das mulheres – de mulheres livres, das que afirmam sua vontade resoluta de ser – nos dão os fatos e ações que essas páginas coletam da maneira mais plausível possível. Junto à mão suave das mulheres que curam feridas, cuidam das crianças ou oferecem um gole de água para a sede ardente do combatente, destacamos o braço forte da mulher que ergue um fuzil. Isso não significa, de maneira alguma, a renúncia de um sentido humano que queremos proclamar acima de tudo. Mas nosso sentido humano é integral, ativo e beligerante. E é transcendente. Isto é, atinge mais do que alívio imediato da dor imediata. Aspira à eliminação radical da dor, pelo menos da dor social que nasce da opressão política e da injustiça econômica.
[…] Enquanto isso, o nosso sentido humano, precisamente o nosso sentido humano, obriga-nos à luta dura, cruel, implacável contra um inimigo implacável. Através da morte, sobre a morte, defendemos a vida. A única vida que merece ser defendida: a vida em plena liberdade “.
Nosso sentido humano, Revista Mujeres Libres

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