O Fórum do Anarquismo Organizado (FAO) é um espaço de debate e articulação entre organizações, grupos e indivíduos anarquistas que trabalham ou têm a intenção de trabalhar utilizando como base os princípios e a estratégia do anarquismo especifista.

O objetivo maior do FAO é criar as condições para a construção de uma organização anarquista no Brasil. Tarefa que sabemos não ser de curto prazo, mas que precisa ser iniciada desde já. No Encontro Nacional de 2010, realizado em Porto Alegre, os grupos e organizações presentes entenderam que era o momento de aprofundar a organicidade e prosseguir em relação aos objetivos previamente estabelecidos.

Por isso, após intensas discussões, deliberamos que deveríamos dar um salto qualitativo e ir além dos dois eixos propostos anteriormente: a organização e a inserção social. Entendendo que eles já estão incorporados em nossos grupos e organizações e que a questão da organização e da inserção social não são mais tão polêmicas nos meios anarquistas – e a atuação dos grupos e organizações e do próprio FAO contribuíram significativamente para isso –, decidimos dar mais um passo para a construção de uma organização de âmbito nacional, que sempre foi um de nossos objetivos.

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Organizações do FAO 0.03 Mb

C’est une des dernières personnalités du mouvement anarchiste des années 1940-1950 qui vient de disparaître avec Georges Fontenis, décédé à Tours le 9 août 2010 dans sa quatre-vingt-dixième année. Il restera, dans la mémoire du mouvement ouvrier, comme un infatigable combattant du communisme libertaire, un acteur du soutien aux indépendantistes algériens, un syndicaliste de l’École émancipée, un des animateurs de Mai 68 à Tours et un des piliers de la Libre-Pensée d’Indre-et-Loire. Jusqu’à ses derniers jours, il a été adhérent d’Alternative libertaire.

La vie de Georges Fontenis a, pendant plusieurs décennies, été liée au mouvement ouvrier et à son courant libertaire. Il en a partagé les avancées, les reculs et les luttes passionnées. Militant politique, il savait tirer les enseignements des échecs sans céder au découragement. Mais l’itinéraire de Georges Fontenis fut aussi un itinéraire personnel. Façonné par l’anarchisme, il voulut le transformer en profondeur. Pour cela, il fut vivement décrié par certains, et considéré par d’autres, en France et ailleurs, comme une référence. Son bilan forme-t-il pour autant un bloc, à prendre ou à laisser ? Nullement. Mais Alternative libertaire et, au-delà, le courant communiste libertaire international savent ce qu’ils lui doivent, et c’est pour cette raison que nous rendons hommage à un homme qui, désormais, appartient à l’Histoire.

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How do we, as anarchists, differ from others in how we view organization? Or more specifically, how does our view of individuality differ from the common misconception of anarchism as the “absence of all accountability”. This essay will describe anarchist accountability and how it differs from the types of accountability we’re trying to replace. Implementing accountability in all of our practices is fundamental to our effectiveness now in our practice and how it prefigures the kind of society that we want to replace the existing society.

A key anarchist insight in opposing top-down accountability is that to address the root of the problem the top-down structure and relation must be changed, not the person or group holding it. Anarchists believe that it’s the structures and relations of hierarchical domination and oppression themselves that must be destroyed and replaced with egalitarian and horizontal structures and relations.

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Uma resenha crítica do livro de Edilene Toledo, a partir das visões de Michael Schmidt, Lucien van der Walt e Alexandre Samis

Neste artigo, tentaremos discutir os conceitos de anarquismo e sindicalismo revolucionário, colocando-os dentro de seus respectivos contextos históricos, tanto no Brasil como fora, e contrapor o que Edilene Toledo sustenta em seu livro Anarquismo e Sindicalismo Revolucionário: trabalhadores e militantes em São Paulo na Primeira República. Para isso, utilizaremos dois ótimos livros publicados em 2009, mas que infelizmente ainda não estão disponíveis no Brasil: Black Flame: the revolutionary class politics of anarchism and syndicalism, de Michael Schmidt e Lucien van der Walt (África do Sul), e Minha Pátria é o Mundo Inteiro: Neno Vasco, o anarquismo e o sindicalismo revolucionário em dois mundos, de Alexandre Samis (Brasil).

Last weekend delegates from six European anarchist organisations met in Paris for a European conference of Anarkismo.net groups.

Members of Alternative Liberataire (France), Organisation Socialiste Libertaire (Switzerland), Workers Solidarity Movement (Ireland), Liberty & Solidarity (Britain), Federazione dei Comunisti Anarchici (Italy) and Counter Power (Norway) spent the weekend debating and agreeing a set of texts and proposals.

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